Vigilância Sanitária garante qualidade dos alimentos industrializados em Goiás

A revelação é para lembrar a importância do trabalho de fiscalização e monitoramento da qualidade de alimentos realizado por agentes de Vigilância Sanitária

Postado em: 01-08-2017 às 10h40
Por: Thais Tomás
Imagem Ilustrando a Notícia: Vigilância Sanitária garante qualidade dos alimentos industrializados em Goiás
A revelação é para lembrar a importância do trabalho de fiscalização e monitoramento da qualidade de alimentos realizado por agentes de Vigilância Sanitária

Cerca de 30% das amostras de alimentos industrializadas,
recolhidas todos os anos em caráter de rotina em estabelecimentos comerciais de
todo o Estado, apresentam rotulagem em desacordo com a legislação vigente. A
constatação é feita pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da
Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), com base nos laudos das análises dos
produtos, a maioria feita no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni
Cysneiros (Lacen).

A revelação é para lembrar a importância do trabalho de
fiscalização e monitoramento da qualidade de alimentos realizado por agentes de
Vigilância Sanitária. O Dia Nacional de Vigilância Sanitária é
comemorado no dia 5 de agosto. As análises de alimentos industrializados
integram uma ação incessante desenvolvida pela Suvisa para aferir e garantir a
qualidade dos produtos que chegam à mesa do consumidor goiano.

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O coordenador de Vigilância Pós-Comercialização da Suvisa,
Shamon Henrique Feitosa de Souza, informa que por ano são encaminhados para
análise cerca de 700 amostras de produtos como carne, leite, ovos, bebidas,
café, sal, queijo, vegetais minimamente processados, hambúrguer, água mineral,
farinha, cereais, fubá, picolés, sorvete, pães e frango empanado, entre tantos
outros.

O Programa Estadual de Monitoramento da Qualidade de
Alimentos é desenvolvido pela Suvisa em parceria com o Lacen e com as
Vigilâncias Sanitárias Municipais. A maior parte dos exames é realizada em
caráter de rotina ou quando há registro de denúncias por parte da população.
Shamon Feitosa destaca que as análises nos produtos industrializados são
fundamentais para a segurança do usuário. Do total de amostras analisadas nos
últimos dois anos, metade não apresenta nenhum tipo de problema.

Além dos 30% de amostras que apresentam não conformidades na
rotulagem, cerca de 18% apresentam algum tipo de desvio de qualidade ou desvio
de qualidade somado à não conformidade na rotulagem. A análise de cada amostra,
conforme explica o coordenador, é realizada de acordo com a especificação do
alimento. “Leite, queijo, palmito, carne e cogumelos, por exemplo, passam pela
análise microbiológica, que detecta possíveis contaminações e presença de
bactérias e de coliformes fecais”, destaca.

Análises laboratoriais

Os produtos também passam por análise físico-química, que verifica se a
composição está de acordo com os itens especificados no rótulo. Há, também, a
análise microscópica, para constata possível alteração de cor e odor; análise
de impureza e determinação de acidez e de gordura. Shamon Feitosa afirma que
quando o Lacen não tem condição de executar a análise, o produto é encaminhado
para laboratório de outro Estado.

Explica ainda, que quando é constatada alguma
irregularidade, a empresa é intimada a apresentar medidas para corrigir o
problema. De acordo com a análise de risco da irregularidade, a empresa pode
ser autuada, e submetida a Processo Administrativo Sanitário, podendo resultar
numa advertência, multa, recolhimento do produto no mercado e até mesmo a interdição
do estabelecimento. 

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