Baixa procura por vacinação contra Covid pode causar novas ondas em Goiás. Entenda
Diferente do que ocorreu no início das campanhas de vacinação contra a Covid-19, quando os goianos corriam para se vacinar, atualmente, a
Por: Nielton Soares
Diferente do que ocorreu no início das campanhas de vacinação contra a Covid-19, quando os goianos corriam para se vacinar, atualmente, a procura está em baixa. Para se ter ideia, em Goiás a quantidade de imunizantes alcançou 55,8% da população e parou, segundo dados do consórcio de imprensa, com base nas informações disponibilizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde do todo o Brasil.
Esse percentual deixa o estado em 16º lugar na cobertura vacinal nacional, o que vem preocupando a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Nesta segunda-feira (29/11), a Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, disse, durante em entrevista a uma rádio de Goiânia, que a situação é de urgência para que seja alavancada a imunização.
O Governo Estadual trabalha com o percentual de segurança de mais de 70% da população vacina, por exemplo, para suspender o uso da máscara de proteção. “Primeiro ponto: precisamos urgentemente aumentar a cobertura vacinal. Em segundo, as medidas e protocolos precisam ser mantidos, sim. Uso de máscara e distanciamento físico. E, principalmente agora, no final de ano que nos preocupa, evitar ao máximo estas aglomerações”, afirmou Flúvai.
A superintendente se mostrou preocupada com o surgimento da nova variante ômicron, que vem alastrando na Europa. Para ela, a ausência da vacina é pode acarretar o surgimento de novas ondas da doença tanto no Estado quanto no País.
“O que a gente está vendo na África do Sul, com aumento de casos, é um país tem uma cobertura vacinal muito baixa, assim como alguns países europeus ainda. A vacina é um caminho que precisa ser seguido”, pontuou.