Se condenado, penas somadas de Wanderson podem ultrapassar 150 anos de prisão
Além do estado de Goiás, Wanderson é acusado de crimes em Maranhão e Minas Gerais.
Por: Ícaro Gonçalves
Principal suspeito pela morte de três pessoas em Corumbá de Goiás, incluindo sua enteada de dois anos, Wanderson Mota Protácio poderá pegar até 157 anos de prisão, caso seja condenado. O investigado se entregou à Polícia Militar no último sábado (4/12) em Gameleira de Goiás, após uma fazendeira da região convencê-lo a se entregar.
Em coletiva de imprensa realizada após a prisão de Wanderson, o delegado Tibério Martins Cardoso afirmou que o criminoso será indiciado pelos crimes de feminicídio, aborto, furto qualificado, porte de arma, homicídio qualificado e latrocínio, cometidos em Corumbá. A soma dos crimes cometidos podem chegar a 112 anos.
Contudo, as penas podem ser agravadas e chegarem a 157 anos. “Existem agravantes, como o fato de ele matar a namorada na frente da filha, por exemplo. Mas isso fica a critério do juiz que irá julgar o caso. Se alcançar o limite máximo, a condenação dos crimes de Corumbá pode chegar a 157 anos”, explicou.
Além dos crimes recentes cometidos em Corumbá, Wanderson também é acusado de infrações no estado do Maranhão, incluindo o assassinato a facadas de um homem quando ele tinha 13 anos de idade e uma tentativa de feminicídio contra cunhada do pai de seu pai, em 2019. Também pesa contra Wanderson um crime de latrocínio contra um taxista, no município de São Gotardo, em Minas Gerais.