Quinta-feira, 28 de março de 2024

Oito especialidades estão previstas para mutirão de 50 mil cirurgias no Estado

O edital do programa será lançado nos próximos dias e somente após, será possível condensar todo o elenco de unidades aptas ao programa

Postado em: 07-12-2021 às 08h43
Por: Daniell Alves
Imagem Ilustrando a Notícia: Oito especialidades estão previstas para mutirão de 50 mil cirurgias no Estado
O edital do programa será lançado nos próximos dias e somente após, será possível condensar todo o elenco de unidades aptas ao programa | Foto: Reprodução

Oito especialidades são previstas para realização das cirurgias eletivas no Estado. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-GO), o programa Opera Goiás irá funcionar com estrutura pública estadual pela contratação de serviços, por meio da adesão de instituições hospitalares, filantrópicas e privadas em todo o Estado. A meta é realizar cirurgias eletivas em cerca de 50 mil  pacientes que aguardam na fila. 

O edital do programa será lançado nos próximos dias e somente após, será possível condensar todo o elenco de unidades aptas ao programa. São oito especialidades previstas: ortopedia, traumatologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ginecologia, pneumologia, cirurgia vascular, cirurgia geral e os custos com recursos  já alocados na SES-GO. Segundo a pasta, são estimados em R$ 100 milhões. 

Foi publicada na última quarta-feira (1º) no Diário Oficial do Estado, portaria da SES que institui o Programa. Instituições hospitalares filantrópicas e privadas poderão vender suas capacidades ociosas para a SES, tornando possível realizar grande número de cirurgias em todo o Estado. 

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O anúncio foi feito pelo titular da Saúde, Ismael Alexandrino. “Nossa ideia é que tenhamos uma adesão de 50 cidades, para que possamos operar no Estado inteiro uma média de 50 mil pessoas que estão aguardando”, afirmou. Para aderir ao programa, os hospitais terão de atender três exigências: ter alvará sanitário; fazer uma autodeclaração de capacidade técnica e operacional; e o gestor de saúde municipal terá de abrir mão da regulação desses pacientes para o Estado. Isso porque a ideia é operar não só pessoas da cidade, mas da região como um todo, explicou Ismael Alexandrino. Atendendo a esses três requisitos, a participação será feita por adesão.

O secretário ainda pede apoio dos prefeitos para ajudar a localizar as instituições privadas e filantrópicas que têm capacidade de ofertar esse serviço para o Estado e possibilidade de aderir ao programa Opera Goiás. Também cita outro programa, o Qualifica PS Goiás, cuja meta é tornar as unidades básicas de saúde mais resolutivas.

Baixa adesão da segunda dose

Em Goiás, cerca de 900 mil goianos ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Ismael informa que deverá ser emitida recomendação de exigência da segunda dose para a entrada de pessoas em alguns lugares, como teatros, campos de futebol, boates e shows em locais fechados. “Infelizmente, se depender só da conscientização da população, a gente vai passar anos e anos (com a pandemia), porque está faltando conscientização”, pondera. 

Já sobre o Carnaval, argumenta que ainda faltam quatro meses para o evento. A Secretaria da Saúde permanecerá alerta, mas considerou que ainda é precoce para se tomar alguma decisão, que provavelmente sairá em janeiro. “Não emitiremos nenhuma recomendação a respeito do Carnaval de rua neste momento”, destaca. (Especial para O Hoje).

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