Preso em Aparecida, Wanderson Mota afirma ter sido ameaçado por outros detentos
A Justiça irá oficiar a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) para que sejam garantidas as condições de segurança do suspeito.
Por: Ícaro Gonçalves
Durante audiência de custódia ocorrida nesta segunda-feira (6/12), Wanderson Mota Protácio revelou ter recebido ameaças de outros presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, mesmo estando em cela separada. O caseiro é o principal suspeito do triplo homicídio ocorrido na zona rural de Corumbá de Goiás, em 28 de novembro.
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Na audiência, a Justiça de Goiás decidiu manter a prisão temporária de Wanderson, acolhendo manifestação do Ministério Público de Goiás (MPGO). A juíza Aline Freitas da Silva, que está respondendo pela comarca de Corumbá de Goiás, também negou o pedido feito pela defesa de Wanderson para que o investigado fosse transferido para a unidade prisional de Corumbá.
O MPGO foi representado pela promotora de Justiça Melissa Sanchez Ita, que também se manifestou desfavorável ao pedido de transferência, por considerar as instalações do presídio precárias em comparação ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Ainda no decorrer da audiência, o suspeito foi questionado sobre as condições da prisão, tendo informado que não sofreu qualquer tipo de maus-tratos por parte dos policiais que o prenderam.
A respeito das ameaças sofridas, a Justiça irá oficiar a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) para que sejam garantidas as condições de segurança do suspeito, mantendo-se sua prisão em cela separada. A investigação policial ainda não foi remetida ao Ministério Público.
