Presença de celulares e armas brancas dentro de presídios goianos tem redução de 56% em 2021

A quantidade de aparelhos recuperados diminuiu de 5.191 celulares, em 2020, para 2.419, em 2021. O número de interceptações de armas brancas caiu de 358, em 2020, para 166, neste ano.

Postado em: 15-12-2021 às 15h57
Por: Almeida Mariano
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A quantidade de aparelhos recuperados diminuiu de 5.191 celulares, em 2020, para 2.419, em 2021. O número de interceptações de armas brancas caiu de 358, em 2020, para 166, neste ano. | Foto: Reprodução/Segurança Pública

Segundo um levantamento da Gerência de Inteligência e Observatório da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a entrada de materiais ilícitos, como celulares e armas brancas, nas unidades prisionais do Estado de Goiás diminuiu em 56%, no último ano. A diferença entre a quantidade de objetos ilícitos apreendidos nos anos de 2021 e 2020 é de 3.531, que se dividem entre celulares e armas brancas.

Os principais itens apreendidos são os celulares e armas brancas. Em 2021, foram apreendidos 2.617 celulares e 166 armas brancas, totalizando 2.783 objetos. Já no ano passado, foram 6.314 itens: 5.956 celulares e 358 armas brancas. De acordo com a Polícia Penal, neste ano, foram interceptados 198 celulares na entrada das unidades, antes mesmo de chegar na posse dos presidiários. Comparado ao ano passado, quando 765 celulares foram apreendidos, a redução é de mais de 74%.

Em relação aos celulares apreendidos dentro das unidades prisionais, houve uma redução de mais de 53% da quantidade de celulares apreendidos. A quantidade de aparelhos recuperados diminuiu de 5.191 celulares, em 2020, para 2.419, em 2021. O número de interceptações de armas brancas, como facas, chuchos e canivetes, caiu de 358, em 2020, para 166, neste ano.

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“O nosso desafio é estar sempre um passo à frente dos criminosos, por isso, não paramos de nos atualizar e trabalhamos de forma integrada com as outras forças de segurança”, disse o superintendente de Segurança Penitenciária, Leopoldo de Castro, afirmando  que a Polícia Penal está sempre investindo em tecnologia e capacitação dos servidores para evitar que os materiais ilícitos cheguem aos presos.

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