Quinta-feira, 28 de março de 2024

Após cavalgada, jovem é amarrado com corda no pescoço e arrastado por estrada de terra

Caso aconteceu em Alto Paraíso de Goiás no último domingo (19/12)

Postado em: 22-12-2021 às 10h52
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: Após cavalgada, jovem é amarrado com corda no pescoço e arrastado por estrada de terra
Caso aconteceu em Alto Paraíso de Goiás no último domingo (19/12) | Foto: reprodução

Após uma cavalgada em uma fazenda de Alto Paraíso de Goiás, no último domingo (19/12), um jovem de 18 anos teve o pescoço amarrado por uma corda e foi arrastado por uma estrada de terra. O caso foi gravado e as imagens mostram que mesmo caído ao chão, o jovem foi puxado por um outro homem.

Além disso, o vídeo mostra o garoto tentando segurar a corda, mas continua sendo puxado e arrastado pela lama. As pessoas que estão no local não impedem o acontecimento e somente riem da situação. Segundo o pai do menino, que preferiu não se identificar, o público aplaudia o caso.

Em nota, a HC Festas e Eventos, responsável por realizar a cavalgada, afirmou que as agressões aconteceram após o encerramento do evento e que a festa tinha “10 seguranças da equipe afim de evitar e/ou conter brigas e tornar o evento um local seguro”. depois das agressões, o jovem foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o hospital do município.

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Segundo informações, o adolescente estava com vários ferimentos pelo corpo, mas já recebeu alta e se recupera em casa.

De acordo com a delegada Bárbara Buttini, em entrevista ao G1, o garoto compareceu à delegacia no dia seguinte e estava bastante abalado com a situação. Ela informou ainda que um inquérito já foi aberto para investigar o caso e que as pessoas envolvidas já foram identificadas.

O proprietário da fazenda e prefeito do município, Marcos Rinco (DEM), divulgou um vídeo nas redes sociais lamentando o ocorrido e afirmou não ter nada a ver com o ocorrido. “Infelizmente aconteceram lá essas cenas, mas os cuidados todos foram tomados anteriormente, durante o evento teve a presença constante de segurança privada, teve a presença esporádica da Polícia Militar e ambulâncias aqui do hospital para qualquer eventualidade”, disse.

O advogado e primo da vítima denunciou também que, após ser levado pelo Samu, o hospital negou atendimento para o jovem pois ele estava sem documento pessoal. Então, o advogado afirma que o garoto teve que andar 2km até a casa que mora, onde amigos o ajudaram.

“Os amigos que o encontraram na rua desmaiando e vomitando, pegaram ele, deram banho e o levaram para o hospital de novo. Só assim ele foi atendido. Foi um sistema de saúde falho, que viu ele naquela situação e simplesmente não fez nada”, afirmou o parente.

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