Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Quadrilha que planejava sequestrar gerente de banco em Anápolis é presa

Crime teria sido arquitetado por um detento que cumpre pena no presídio da cidade

Postado em: 25-08-2017 às 15h35
Por: Victor Pimenta
Imagem Ilustrando a Notícia: Quadrilha que planejava sequestrar gerente de banco em Anápolis é presa
Crime teria sido arquitetado por um detento que cumpre pena no presídio da cidade

Uma investigação que durou trinta dias impediu que o gerente
de uma agência bancária em Anápolis fosse sequestrado nesta sexta-feira (25).
Segundo a polícia, o crime teria sido arquitetado por um detento que cumpre
pena no presídio de Anápolis.

Foi depois de receberem uma denúncia do Grupo de
Investigações de Homicídios (GIH) de Anápolis, que agentes do Grupo Anti Roubos
a Bancos (GAB), da Deic, passaram a investigar o detento Marcos Aurélio
Ferreira Morais. Após algumas diligências, os policiais descobriram que,
através de sua esposa Noemi dos Santos Teixeira, de 21 anos, o detento
planejava sequestrar o gerente de uma agência bancária, que fica na Vila
Jussara, e roubar todo o dinheiro do cofre.

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“Ela agia exatamente como uma emissora de televisão, que
prestando um verdadeiro desserviço à sociedade, ensina na novela como fazer, ou
seja, nos encontros íntimos que tinha com o companheiro, recebia ordens de como
proceder aqui do lado de fora”, reclamou o delegado Alex Vasconcelos, titular
do GAB da Deic.

Com ordens do marido, segundo a polícia, Noemi contratou
Diego Oliveira Nunes de Jesus, de 28 anos, e Renato Queiroz Batista, de 25
anos, que há pelo menos duas semanas passaram a acompanhar a rotina do gerente.
Com a ajuda de Wander Rodrigues de Oliveira, de 33 anos, que guardou em casa
uma espingarda de uso restrito, calibre 12, a quadrilha pretendia sequestrar o
gerente na casa dele na manhã de hoje (25), obrigá-lo a seguir com eles até a
agência antes do horário normal de atendimento, e a abrir o cofre, onde
roubariam todo o dinheiro. Essa modalidade criminosa, segundo o delegado, é
conhecida como “sapatinho”.

Assim como o detento, os outros quatro suspeitos tiveram as
prisões preventivas decretadas pelo Poder Judiciário, e responderão por
associação criminosa, e posse de arma de fogo de uso restrito. 

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