Procon Goiás divulga pesquisa que apresenta variação de até 460% nos preços de materiais escolares

Levantamento foi baseado em 127 itens escolares pesquisados em 14 papelarias de Goiânia

Postado em: 03-01-2022 às 17h10
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: Procon Goiás divulga pesquisa que apresenta variação de até 460% nos preços de materiais escolares
Levantamento foi baseado em 127 itens escolares pesquisados em 14 papelarias de Goiânia | Foto: reprodução

O Procon Goiás divulgou uma pesquisa de preços de materiais escolares, apontando variação de até 460% nos valores. O levantamento postado nesta segunda-feira (3/01) foi feito considerando 127 itens que fazem parte da lista de material escolar, pesquisado em 14 papelarias de Goiânia no período do dia 13 ao dia 23 de dezembro de 2021.

Vale ressaltar que os preços estão pesando mais no bolso do consumidor devido a inflação e importação de diversos insumos, encarecendo o preço final por causa da alta do dólar.

Todos os produtos analisados na pesquisa são considerados produtos idênticos, da mesma marca, modelo e tamanho. Mesmo sendo iguais, as variações de preços surpreenderam aos pesquisadores, reforçando a necessidade de o consumidor realizar pesquisas antes de abrir a carteira.

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Confira a tabela abaixo.

Uma borracha branca nº 20 da marca Mercur, por exemplo, pode ser encontrada por R$ 0,50 ou por R$ 2,80, apresentando a variação de 460%. Outro exemplo de alta variação analisado é o lápis preto nº 2 triangular com Grip, da Faber Castell, que pode ser encontrado por R$ 1,25 até por R$ 5,10, sofrendo variação de 308%.

Individualmente, alguns itens registraram aumento médio anual de até 41,38%, como o lápis de cor grande da Faber Castell, em que o preço subiu de R$ 42,22 em 2021 para R$ 59,69 em 2022. O aumento médio anual dos materiais escolares, em cenário geral, ficou em 8,71%.

Confira a tabela abaixo.

Mesmo diante do aumento, alguns produtos registraram redução do preço, como é o caso da caneta esferográfica modelo Cristal, da marca Bic, que sofreu queda de R$ 1,50 em 2021 para R$ 1,13 em 2022, registrando redução de 24,41%.

Com o possível retorno de aulas presenciais, a lista de materiais de 2022 fica mais extensa, e consequentemente mais cara, que em 2021. Com isso, o Procon indica que os responsáveis avaliem a possibilidade de reaproveitar alguns itens e solicite junto à escola a relação dos itens que restaram do ano letivo anterior.

É importante lembrar que a mensalidade escolar é definida pela escola com base na planilha de custos, em que já estão inclusos os materiais de uso coletivo. Então, quando a escola inclui itens de uso coletivo que não serão utilizados no processo didático pedagógico, onera excessivamente o consumidor. Portanto, caso haja dúvida a respeito de algum material, é indicado que seja questionado junto à escola para saber qual a finalidade.

Além disso, vale ressaltar que a escola não pode exigir marca, modelo ou determinar local da compra do material, cabendo aos pais adquirirem os produtos nos estabelecimentos e marcas de sua preferência.

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