Quinta-feira, 28 de março de 2024

Rogério Cruz veta projeto que muda nome da Av. Castelo Branco para Av. Iris Rezende Machado

PL não possui um abaixo-assinado dos moradores da região, um dos requisitos necessário para a mudança de nome

Postado em: 12-01-2022 às 12h32
Por: Igor Afonso
Imagem Ilustrando a Notícia: Rogério Cruz veta projeto que muda nome da Av. Castelo Branco para Av. Iris Rezende Machado
PL não possui um abaixo-assinado dos moradores da região, um dos requisitos necessário para a mudança de nome | Foto: Divulgação

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos), vetou o Projeto de Lei (PL) que muda o nome da Av. Castelo Branco para Av. Iris Rezende Machado. A proposta foi do vereador Clécio Alves (MDB).

Na mensagem publicada em suplemento do Diário Oficial do Município (DOM) na última terça-feira (11/1), o prefeito explica que a homenagem a iris Rezende é justa, mas que ouviu a Procuradoria-Geral do Município que se manifestou pelo veto integral ao projeto.

A PGM ressalta que a denominação de vias ou logradouros públicos só pode ser feita se tiver a aprovação da maioria dos moradores da região e, como não há esta manifestação dos moradores da Avenida Castelo Branco através de abaixo-assinado com nome e endereço da população da região, não é possível mudar o nome da via.

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Cruz justifica que “o nome Castelo Branco faz parte da história da população goianiense, trata-se de um importante ponto de referência, inclusive constituindo a marca de um dos maiores pólos comerciais do Brasil que atende agricultores e pecuaristas de todo o Estado e vasto Centro e Norte do país, onde se encontram centenas de empresas que geram renda, empregos e tributos para o município”. 

O prefeito também pontua que a alteração do nome da via pode causar transtornos à população e “a um grande número de empresas ali estabelecidas e ao próprio município, ocasionando uma enorme burocracia e gastos a todos os envolvidos”,visto que seria necessário uma atualização nos cadastros da Enel, Saneago, Cartório de Registro de Imóveis e outros órgãos municipais, estaduais, federais e internacionais.

A reportagem entrou em contato com o vereador Clécio Alves (MDB) mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações posteriores.

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