Em Goiás, Enfermaria Pediátrica destinados ao tratamento da Covid-19 segue 100% ocupada
Segue, sem alterações, situação publicada pelo jornal O Hoje sobre ocupação
Por: Maiara Dal Bosco
A taxa de ocupação dos leitos de Enfermaria Pediátrica destinados ao tratamento da Covid-19 sob gestão Estadual segue em 100%. A situação, que já havia sido publicada pelo jornal O Hoje na última semana, se mantém a mesma já há seis dias, desde o último dia 12. Isso significa que, dos 29 leitos disponibilizados no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, 14 encontram-se ocupados e outros 15 estão bloqueados.
Os dados, disponíveis no Painel Covid-19 da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), dão conta ainda que a taxa de ocupação dos respectivos leitos de Enfermaria Pediátrica está em curva crescente desde o dia 05 deste mês, quando 96% dos leitos estavam ocupados. Além disso, antes de atingir a ocupação máxima no último dia 12, a lotação nos leitos de Enfermaria Pediátrica Covid-19 já havia sido alcançada em dois outros momentos desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Ao todo, o mês de março de 2021 registrou 6 dias de lotação máxima – do dia 2 ao dia 4 e do dia 16 ao dia 18.
UTI
Já os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Pediátricas destinadas ao tratamento da Covid-19, têm, segundo dados da SES-GO, situação um pouco mais amena do que a relatada pela reportagem na última semana, quando os respectivos leitos totalizavam 11 e a taxa de ocupação era de 100%. Agora, com a recente abertura de outros 11 novos leitos de UTI Pediátrica, a taxa de ocupação passou a 52%, o que significa que há 10 leitos ocupados, 10 disponíveis e ainda, um outro bloqueado. Dos 21 leitos, 10 estão localizados no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) e 11 no Hugol, a exemplo dos leitos de Enfermaria.
Vacinação
Ontem (17) o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou, em uma rede social que a imunização das crianças contra a Covid-19 será realizada por idade, de forma decrescente, isto é, começando pelas crianças de 11 anos e sendo reduzida gradativamente até as crianças de cinco anos de idade. O governador explicou que serão aplicadas duas doses do imunizante com intervalo de 8 semanas entre a 1ª e a 2ª dose e que a criança, no ato da vacinação, deve estar acompanhada dos pais ou responsáveis legais, além de apresentar documento que comprove a idade, o cartão do SUS e o cartão de vacinação.
“A vacinação é a forma mais segura para evitar as formas mais graves da doença, aquelas em que é necessário o acompanhamento médico e até mesmo internação. Vamos cuidar das nossas crianças, a vacinação salva vidas”, afirmou Caiado.Na Capital, o prefeito Rogério Cruz também chamou a atenção para a importância da vacina contra a Covid-19 para as crianças. “Sabemos que é um passo importantíssimo na proteção de nossas crianças e tenho certeza que, com mais esse esforço das equipes de saúde e cooperação dos pais, vamos ter uma vacinação exitosa”, destaca. O prefeito lembra também que a vacina é segura. “É uma vacina da Pfizer, devidamente autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, então não há o que ter medo mesmo porque milhões de crianças já foram vacinadas em outros países como Estados Unidos, sem registro de intercorrência grave”, conclui.
