Só em 2017, três ônibus pegaram fogo em Goiânia

Guilherme Araujo*

Um
incêndio foi o responsável por momentos de pânico durante o trajeto de um
ônibus na tarde desta quinta-feira. Segundo informações do Corpo de Bombeiros
do Estado de Goiás, o veículo, que fazia a linha 011 e trafegava na Avenida
Transbrasiliana, no Setor Parque Amazônia, seguia até a Praça A quando o motor
começou a apresentar sinais de mau funcionamento, com muita fumaça.

Após pedir para que os
passageiros descessem, o motorista teria então tentado identificar o que se
passava, percebendo que o veículo estava em chamas. O fogo, que começou
espontaneamente, não pode ser controlado pelos presentes e em poucos minutos consumiu
quase completamente o veículo. Acionada logo em seguida, a equipe do Corpo de
Bombeiros – que possui base próxima ao local do incidente, no Setor Nova Suíça
–  chegou ao local alguns minutos depois.

Foram utilizados ao
todo aproximadamente 5 mil litros de água no combate ao incêndio. Todos os
passageiros escaparam sem ferimentos. Procurada, a SMT disse que o trânsito no
local seguiu seu fluxo normal.

Incidência

Situações semelhantes à
ocorrida nesta terça-feira (13) foram registrados na capital neste ano. Em
fevereiro, um ônibus que fazia o trecho Goiânia-Guapó pegou fogo quando o
motorista e o mecânico seguiam para ser reparado. O motorista só reparou que o
fogo tomava conta do veículo quando notou pelo retrovisor, a quantidade de
chamas que se alastrava pela traseira. Na ocasião, a GO-060 ficou interditada.

Mais recente, em maio,
outro acidente mais grave deixou 5 passageiros feridos no Terminal da Praça A.
Assim que saiu do local, o veículo foi tomado por chamas na lataria e, em
pânico, passageiros tentaram sair desesperadamente. As causas de todos os
incêndios citados são desconhecidas.

Um relatório entregue
recentemente pela Secretaria de Transpostes ao Ministério Público do Estado apurou
que a frota de ônibus em Goiiânia já estaria defasada, estando em uso sem
substituição há mais 10 anos. Frente a tantos casos, o recomendável é que se
mantenha a calma em situações de incêndio, usando o extintor, e que se acione
imediatamente o Corpo de Bombeiros. 

* Guilherme Araujo é integrante do programa de Estágio do HOJE, sob supervisão de Naiara Gonçalves

Fotos: Folha Z