Motorista bêbado que atropelou e matou jovem é julgado em Goiânia

Motorista, que estava alcoolizado na ocasião, enfrentou juri popular pela morte de Jéssica Correia de Queiroz, de 25 anos. Jovem trafegava de volta do trabalho quando foi atingida e arremessada

Postado em: 15-09-2017 às 16h15
Por: Guilherme Araújo
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Motorista, que estava alcoolizado na ocasião, enfrentou juri popular pela morte de Jéssica Correia de Queiroz, de 25 anos. Jovem trafegava de volta do trabalho quando foi atingida e arremessada

Acusado de atropelar, sob
o uso de álcool e matar a jovem Jéssica Correia de Queiroz, de 25 anos, o
administrador de empresas Hélio Ferreira da Silva, de 45 anos, foi a júri popular
nesta sexta-feira (15). Na ocasião, o motorista assumiu ter bebido antes de
dirigir e fez um exame que confirmou níveis de álcool
1,4 miligramas por litro de ar
expelido
.

Indiciado por homicídio
doloso, com dolo eventual, ou seja, quando o motorista assume risco, Hélio
chegou a ficar preso por um ano e cinco meses, mas foi solto na quinta-feira
(14), véspera do julgamento, por uma decisão da justiça. A família de Jéssica
se disse revoltada.

O acidente aconteceu no
dia 16 de abril de 2016, na Av. 85, no Setor Bela Vista, em Goiânia, quando
Jéssica pilotava sua moto voltando do trabalho. A jovem foi atingida pelo
Hyundai HB20 de Hélio. Com a colisão, a jovem foi arremessada e morreu no
local. Todo o acidente foi registrado por câmeras no local.

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De acordo com o
advogado de defesa do administrador, Adair Oliveira de Souza, o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) concedeu o habeas corpus por “não considerar Hélio uma
pessoa que representa perigo, além de ter bons antecedentes”.

Durante a
audiência, o acusado disse que “não deseja o que aconteceu a ninguém” e relatou
que na ocasião estava se sentindo bem. “Quando eu soube da morte dela,
fiquei em choque. A gente não sai com a intenção de fazer uma barbaridade
dessas”, afirmou. Após descrever toda a cena do acidente em depoimento, foram
ouvidas três testemunhas que presenciaram o ocorrido.

“Eu estava parado
no sinal vermelho conversando com minha esposa e filha. Só percebi o acidente
na hora que teve o impacto. Ele bateu no meu carro, na grade da sede do Goiás e
parou em uma árvore. Em momento algum eu ouvi barulho de freio antes da
batida”, relatou. 

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