Após dois anos, Cine Cultura volta a funcionar em fevereiro com produções de filmes goianos

Os dias, horários e valores de ingresso serão divulgados em breve pela Secult Goiás.

Postado em: 24-01-2022 às 14h32
Por: Victoria Lacerda
Imagem Ilustrando a Notícia: Após dois anos, Cine Cultura volta a funcionar em fevereiro com produções de filmes goianos
Os dias, horários e valores de ingresso serão divulgados em breve pela Secult Goiás. | Foto: Reprodução/Internet

Depois de quase dois anos fechado ao público devido à pandemia da Covid-19, a reabertura do Cine Cultura, foi marcada para o dia 01 de fevereiro de 2022, seguindo a tradição de valorizar a produção audiovisual goiana.

O público poderá acompanhar dois longas-metragens que marcarão o início desta nova etapa do cinema: “Parque Oeste” (2020), de Fabiana Assis, e “Vento Seco”, de Daniel Nolasco. Os dias, horários e valores de ingresso serão divulgados em breve pela Secult Goiás.

Devido ao aumento de casos da nova variante Ômicron no estado, o processo de reabertura do Cine Cultura segue todos os protocolos sanitários vigentes no momento. Sendo assim, a sala receberá, no máximo, 44 pessoas por sessão, ou seja, metade de sua ocupação total. O público deve utilizar máscaras no interior do Centro Cultural Marieta Telles e, dentro da sala de cinema, que contará com álcool gel na entrada.

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Produções Nacionais 

Contemplado pelo Edital de Fomento ao Audiovisual do Fundo de Arte e Cultura (FAC 2017), o filme Parque Oeste acumula boas críticas desde que começou a ser exibido em festivais, chegando a conquistar o prêmio de melhor filme da Mostra Olhos Livres, na 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O documentário de Fabiana Assis, traz a história de resistência de Eronilde Silva, mulher que em fevereiro de 2005, junto com outras 3 mil famílias, foi violentamente removida da área que ocupava no bairro Parque Oeste Industrial, em Goiânia. 

A trama de Vento Seco, por sua vez, trata sobre temas como a sedução, a dor e o amor, em uma trama que traz ainda crime e mistério. Considerado por alguns como o melhor filme de Daniel Nolasco, a produção não foge ao gosto de Nolasco pelo desejo de libertação, ligada à cultura LGBTQIA+ com narrativa clássica. Filmado em Catalão, interior de Goiás, o terceiro longa do cineasta teve sua estreia mundial no célebre Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 2020.

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