Após denúncias de tortura, MPGO faz inspeção em unidades do Complexo Prisional de Aparecida
A inspeção verificou as condições da estrutura dos presídios, além de ouvir os relatos dos detentos.
Por: Ícaro Gonçalves
Após denúncias da imprensa goiana sobre possíveis ilegalidades cometidas por servidores da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) contra presos, o Ministério Público de Goiás (MPGO) realizou na segunda-feira (24/1) uma série de inspeções nos estabelecimentos prisionais do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
O trabalho foi conduzido pelo promotor de Justiça Fernando Krebs, que responde pela 25ª Promotoria de Justiça de Goiânia, com atribuição de fiscalização do sistema prisional. O promotor verificou a condição das estruturas dos presídios, além de ouvir os relatos dos detentos.
Segundo explicou o promotor, foi possível verificar estruturas adequadas de segurança no controle de acesso, com equipamentos modernos de checagem e monitoramento.
A inspeção abrangeu também a qualidade da alimentação servida aos presos, as condições de trabalho nas indústrias, os sistemas para realização de videoconferências e os serviços de assistência em saúde.
Quanto às denúncias de tortura, afirmou o promotor, não foi detectado nenhum indício de maus-tratos ao longo da visita. Na conversa com os presos, não houve reclamação neste sentido.
A inspeção incluiu as instalações do Núcleo de Custódia, do Centro de Triagem, da Penitenciária Odenir Guimarães, Penitenciária Consuelo Nasser (presídio feminino), a Casa de Prisão Provisória, a unidade do semiaberto, bem como o espaço das indústrias (tecelagem, serralheria, marcenaria).
Com informações da Assessoria de Comunicação do MPGO