Plano diretor: especialista afirma que Goiânia terá prédios mais baixos se aprovado o projeto

Apesar de pontos positivos sobre o documento, O Hoje também tem trazido informações exclusivas que alertam sobre a discussão do tema

Postado em: 27-01-2022 às 18h40
Por: Maria Paula Borges
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Apesar de pontos positivos sobre o documento, O Hoje também tem trazido informações exclusivas que alertam sobre a discussão do tema | Foto: Paulo José - Prefeitura de Goiânia

A realidade goiana de possuir prédios altos deve mudar nos próximos anos, dependendo da aprovação da atual proposta do Plano Diretor. Segundo Paulo Renato Alves, arquiteto e urbanista que foi um dos consultores que auxiliaram os vereadores na primeira revisão do Plano Diretor, em 2019, os edifícios ficarão de 25% a 30% mais baixos.

A proposta se encontra na Câmara Municipal para votação em plenário depois de diversos debates entre o Executivo e Legislativo, mas antes uma audiência pública acontecerá no dia 31 de janeiro.

Entretanto, o arquiteto esclarece que há um desencontro de informações em relação aos avanços, levando muita gente a achar que o novo Plano Diretor continuará sem limitação de alturas dos prédios se for aprovado o atual texto enviado pelo Executivo. “Essas propostas já eram ponto pacífico entre a Prefeitura e os vereadores, mas o novo pleito dos parlamentares está colocando em debate novamente. Em alguns casos, falta entendimento, já que eles assumiram os cargos após o plano ter passado pela Câmara no final do pleito anterior”, diz.

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Segundo o especialista, haverá controle de altura dos empreendimentos, sendo tamanhos limitados; áreas em desaceleração, sendo que o aproveitamento das áreas fica limitado a 5 vezes a área do terreno sem possibilidade de construção de edifícios altos; controle de densidade, em que um parâmetro predefinido vai restringir o nível de adensamento de cada terreno; e comércio local, que será incentivo para que os empreendimentos construam pequenos comércios no térreo promovendo comércio local.

Mesmo com os pontos positivos expostos pelo Plano Diretor, o jornal O Hoje traz com exclusividade as problemáticas em torno do tema. Um exemplo é a péssima qualidade de mapas que dificulta a compreensão da proposta, em que a matéria deixa claro sobre a quantidade de página e complexidade dos textos, sendo que um dos problemas destacados entre técnicos é a qualidade gráfica dos mapas disponibilizados.

Outra problemática já trazida pelo O Hoje é o impacto gerado pelo Plano Diretor em algumas regiões, como por exemplo na região do Setor Sul, em que o projeto traz ameaças de degradação intensa do ‘Bairro Jardim’, como o setor também é chamado.

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