Suspeito de matar mãe e filha no DF era amigo de Lázaro Barbosa, diz Polícia Civil

Os crimes ocorreram na região administrativa do Sol Nascente, no Distrito Federal.

Postado em: 07-02-2022 às 09h53
Por: Ícaro Gonçalves
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Os crimes ocorreram na região administrativa do Sol Nascente, no Distrito Federal | Foto: Reprodução

O homem de 25 anos suspeito de ter assassinado Shirlene da Silva, de 38 anos, e sua filha, Tauane da Silva, de 14, em dezembro do ano passado no Distrito Federal, era amigo pessoal de Lázaro Barbosa, criminoso que fugiu da PM goiana por quase um mês em junho de 2021. A informação foi dada pelo delegado Thiago Peralva, responsável pela investigação, que afirmou que ambos se conheceram na Bahia.

Os crimes ocorreram na região administrativa do Sol Nascente, no Distrito Federal. Segundo a investigação da Polícia Civil, por meio da 19ª DP (Setor P Norte), o suspeito teria assassinado Shirlene com 37 facadas, e Tauane por estrangulamento, além de facadas. O motivo do crime e uma possível participação de outras pessoas só poderão ser esclarecidos quando o suspeito for preso, de acordo com a polícia.

Em entrevista à RecordTV, o delegado Thiago Peralva, disse que o foragido é da mesma região de Lázaro, na Bahia. “Eles eram amigos de muito tempo, andavam juntos e também tinham o mesmo emprego. [O suspeito do duplo assassinato] faz serviços com carroça pela região. Testemunhas disseram que eles eram conhecidos por crimes que praticavam juntos”, contou investigador. Segundo a última informação do paradeiro do suspeito, ele teria ido à cidade de Mansidão, na Bahia, para passar o Natal. Retornaria ao DF no começo deste ano, mas não voltou.

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Os crimes

Shirlene e Tauane foram encontradas mortas numa segunda-feira (20/12) a cerca de 500 m da margem do córrego Coruja, no Sol Nascente, após passarem 11 dias desaparecidas. Os corpos estavam parcialmente enterrados, escondidos por folhas secas. A polícia identificou marcas de perfurações provocadas por esfaqueamento no tórax da mãe e no pescoço da menina.

Shirlene saiu de casa às 14h30 de 9 de dezembro, acompanhada de Tauane. Por volta das 18h30, o marido de Shirlene, Antônio Silva, chegou do trabalho e perguntou ao filho mais novo do casal onde estava a companheira. Em resposta, o garoto disse que a mãe e a irmã tinham ido ao córrego da região, mas não haviam voltado.

Preocupados, familiares registraram boletim de ocorrência por desaparecimento na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). Mãe e filha deixaram os celulares em casa antes do passeio. Nas mensagens analisadas, os investigadores encontraram conversas de Shirlene em que ela dizia que pretendia ir para o Maranhão. A partir disso, a polícia passou a trabalhar com várias hipóteses, como afogamento ou fuga.

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