Estado deverá informar se novos infectados e óbitos já haviam se imunizado contra a Covid-19

A recomendação do MPGO e MPF visa combater as Fake News sobre as vacinas em Goiás

Postado em: 09-02-2022 às 14h46
Por: Augusto Sobrinho
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A recomendação do MPGO e MPF visa combater as Fake News sobre as vacinas em Goiás | Foto: Reprodução

Com o grande número de Fake News sobre as vacinas contra a Covid-19, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e o Ministério Público Federal (MPF) recomendam que o Estado de Goiás atualize e detalhe as informações sobre vacinados. Os órgão cobram mais acessibilidade e transparência da Secretaria de Estado de Saúde (SES) em sua plataforma digital de indicadores da doença.

Os novos indicadores deverão apontar os pacientes que adoecem, necessitam de internação hospitalar e eventualmente vão a óbito, detalhando o estágio de vacinação de cada um deles. Ou seja, a SES deverá detalhar se essas pessoas acima não tinham recebido nenhuma dose dos imunizantes contra o coronavírus ou sido imunizadas com uma dose, duas doses ou dose única, três doses ou reforço da vacina.

De acordo com o procurador, deve-se destacar os casos de pessoas vacinadas ou não vacinadas que, infectadas pelo vírus, adoecem, precisam de internação hospitalar e eventualmente vão a óbito. “Tal situação tem gerado bastante insegurança na sociedade e prejudica sobremaneira a execução da política pública de vacinação”, concluiu. O objetivo é combater a desinformação referente a segurança, eficácia e efeitos das vacinas.

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O Estado de Goiás tem dez dias para informar sobre o acatamento, ou não, dos termos da recomendação. A recomendação é assinada pelos promotores de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, Marcus Antônio Ferreira Alves e Heliana Godói de Sousa Abrão do Ministério Público de Goiás e pelo procurador da República Ailton Benedito de Souza.

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