Buscas por testes de Covid-19 aumentam mais de 500% no Ipasgo em comparação ao mês de dezembro

Procura por testes em janeiro foi maior que o auge da segunda onda da pandemia no ano passado

Postado em: 17-02-2022 às 08h30
Por: Daniell Alves
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Procura por testes em janeiro foi maior que o auge da segunda onda da pandemia no ano passado | Foto: Reprodução

Em comparação ao mês de dezembro do último ano, janeiro registrou aumento de 521% nas buscas por testes de Covid-19 no Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo). Foram realizados 30.363 testes RT-PCR para a detecção da doença. Em dezembro, foram 4,8 mil exames, conforme dados do Instituto. O total de testes no início deste ano representa ainda um aumento de 222% em relação à média mensal de autorizações do procedimento ao longo de 2021.

Além disso, o levantamento aponta que a procura pelo teste em janeiro foi maior do que no auge da segunda onda da pandemia, no ano passado. “O número de infectados chegou em uma velocidade muito alta, por sorte várias deles tiveram quadros leves por conta da vacinação, mas nos surpreendeu o aumento na procura”, informa o diretor de Assistência ao Servidor do Ipasgo, Guillermo Sócrates. 

Médico infectologista, Sócrates enfatiza a importância do cumprimento dos protocolos de segurança sanitária. Estas medidas evitam a contaminação pela doença, reduzindo os riscos relacionados à infecção. “Como consequência, diminui a busca por diagnósticos. Diante deste cenário, algumas situações que geram desperdício também precisam ser evitadas, entre elas a realização do exame sem história epidemiológica compatível. Isso ocorre quando a testagem é feita sem indicação médica”, explica o diretor.

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Em parceria com o Instituto, desde o último mês, hospitais, clínicas e laboratórios da rede prestadora buscam ofertar atendimento eficiente e seguro aos usuários, com a ampliação da capacidade de assistência. Pelo Ipasgo, os beneficiários podem ter acesso ao exame em 130 unidades conveniadas em todo o Estado de Goiás, que atendem crianças e adultos. 

Testes na Capital 

Em Goiânia, também houve crescimento na procura. Antes, a média diária girava em torno de 700 pessoas que iam aos locais de testagem rápida. No último mês, o número oscilava entre 1,5 mil e 1,8 mil pessoas, de acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Grécia Pessoni.

Nesta quinta-feira (17), a SMS realiza testes em três locais, sendo dois na modalidade tenda, por meio de agendamento; e um na modalidade drive-trhu. Uma das tendas fica localizada na Praça da Juventude, localizada na Rua JDA-8, Jardim das Aroeiras. A outra no Cepal do Setor Sul, situada na Rua 115, Setor Sul. Já a modalidade drive será no Jardim Botânico, da Avenida Botafogo, Setor Pedro Ludovico. 

Como agendar

Os interessados em realizar o exame devem acessar o link: www10.goiania.go.gov.br/ e cadastrar, com nome completo, CPF,  endereço de e-mail e de residência. Depois, comparecer ao local escolhido com um documento com foto e comprovante de endereço. O resultado no local fica pronto em no máximo 20 minutos.  

Na opção tenda, as pessoas deverão cadastrar o endereço e apresentar o comprovante no ato da aplicação do exame. “O comprovante de endereço apresentado deve ser o mesmo cadastrado”, ressalta a secretária-executiva da SMS, Luana Ribeiro. A intenção é evitar aglomerações e desorganização. 

Direitos ao fazer o teste 

O Procon Goiânia orienta o consumidor a ficar atento aos direitos na realização de teste de Covid-19 pelos planos de saúde. Isto porque uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou os testes rápidos para o diagnóstico da Covid-19 na lista de procedimentos que os planos de saúde têm obrigação de cobrir.

De acordo com a ANS, as regras têm início imediato e o procedimento é o chamado teste rápido, que fica pronto em 15 minutos. O acesso é para indivíduos com planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospital ou referência, e pode ser solicitado por pessoas com sintomas respiratórios mais graves e aqueles que precisam rastrear a doença para poder voltar a trabalhar. A resolução destaca que os convênios só são obrigados a pagar o exame caso haja pedido de um médico.

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