Idosa morre após ser espancada pelo neto com a própria bengala, em Aparecida de Goiânia

Conforme informações, a idosa chegou a ser internada, mas não resistiu aos ferimentos

Postado em: 19-02-2022 às 11h38
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: Idosa morre após ser espancada pelo neto com a própria bengala, em Aparecida de Goiânia
Conforme informações, a idosa chegou a ser internada, mas não resistiu aos ferimentos | Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após ser espancada pelo próprio neto, uma idosa de 70 anos morreu, na última sexta-feira (18/2), em Aparecida de Goiânia. Para a agressão, o jovem usou a própria bengala da avó. A mulher ficou internada, mas não resistiu aos ferimentos. O jovem foi preso e indiciado por feminicídio. As informações são do G1.

Conforme informações da Polícia Civil, a agressão aconteceu no último domingo (13/2). Diante da brutalidade, a idosa foi internada, mas morreu devido à gravidade dos ferimentos. Após a agressão, o jovem fugiu, mas foi localizando e preso um dia depois.

Segundo a delegada Cybelle Tristão, o jovem conta que no dia em que a agressão aconteceu, ele foi visitar a avó, mas teve uma discussão com o irmão. “Ele fala que no dia do fato foi visitar a avó e a ajudou a consertar alguns objetos na casa, mas que teve uma discussão com o irmão, que mora lá com a esposa, mas que em momento algum agrediu a avó”, afirma.

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Além disso, em depoimento, o jovem disse que apenas esbarrou na avó durante a discussão. Entretanto, enquanto estava internada, a idosa contou que foi espancada pelo neto.

De acordo com a investigação, o homem já foi preso por tráfico de drogas e agressão a um funcionário público, mas estava em liberdade devido a um alvará de soltura.

A delegada conta ainda que esta não foi a primeira vez que ele agrediu a avó, que vivia sob ameaça de morte do neto.

Segundo o major da Polícia Militar, Marcelo Constantino, o jovem é um “velho conhecido da PM” e trabalha como vendedor ambulante em terminais de ônibus. “Desde que soubemos dessa agressão, reforçamos o policiamento e fizemos a prisão em um terminal de ônibus, em Goiânia”, explica.

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