Quinta-feira, 28 de março de 2024

Funcionário é indiciado após entregar atestado falso para ‘curtir’ o réveillon em Caldas Novas

O homem confessou que apresentou o atestado médico no setor de recursos humanos da empresa, contudo não forneceu mais detalhes do fato.

Postado em: 22-02-2022 às 11h51
Por: Ícaro Gonçalves
Imagem Ilustrando a Notícia: Funcionário é indiciado após entregar atestado falso para ‘curtir’ o réveillon em Caldas Novas
O homem confessou que apresentou o atestado médico no setor de recursos humanos da empresa, contudo não forneceu mais detalhes do fato | Foto: Divulgação/PCGO

Nesta segunda-feira (21/2), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou um morador de Caldas Novas que apresentou atestado médico falso para faltar ao trabalho durante a virada de ano. Segundo informações da PCGO, o empregador desconfiou da autenticidade do documento apresentado no dia 30 de dezembro do ano passado, prevendo 10 dias de afastamento ao funcionário, e procurou a delegacia de polícia.

O atestado médico entregue continha timbre da Unidade de Pronto Atendimento e carimbo de médico, mas não sua assinatura, além de outras inconsistências. A falsidade documental ficou evidente com as investigações, procedidas pela Delegacia de Polícia de Caldas Novas.

O médico cujo carimbo foi aposto ao documento afirmou que não atende na UPA há cerca de 7 anos e que não atendeu aquele paciente. Inclusive, que na data do suposto atendimento, estava fora da cidade. Até mesmo o número do CRM estava errado, pois continha um dígito a mais no final.

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Outros elementos confirmaram a falsidade, a exemplo da diferença de tons de cor na impressão do documento e da diferença do modelo apresentado para o modelo-padrão de atestado médico da UPA. Ademais, a unidade de saúde informou que o suspeito não recebeu nenhum atendimento médico naquela data.

O homem confessou que apresentou o atestado médico no setor de recursos humanos da empresa, contudo não forneceu mais detalhes do fato, optando por permanecer em silêncio no resto do interrogatório. Diante do apurado, o homem foi indiciado pelo crime de uso de documento público falso, cuja pena pode chegar a até 6 anos de prisão, e multa.

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