Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Goiás receberá 60 profissionais brasileiros do Mais Médicos

Quase 1,4 mil novos intercambistas brasileiros entraram em exercício nesta segunda-feira (9), ampliando a participação nacional no programa

Postado em: 09-10-2017 às 16h30
Por: Lucas de Godoi
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Quase 1,4 mil novos intercambistas brasileiros entraram em exercício nesta segunda-feira (9), ampliando a participação nacional no programa

Sessenta profissionais brasileiros formados no exterior, do
programa Mais Médicos, começaram a atuar nesta segunda-feira (9) na atenção
básica de 38 municípios de Goiás. Os médicos fazem parte dos cerca de 1,4 mil
brasileiros que aderiram ao último edital do projeto. Com esse reforço, somando
também aqueles com diplomas do País, já são 8.316 brasileiros no programa, o
que representa 45,6% do total. No estado de Goiás, 624 médicos já atuam pelo
Mais Médicos.

A prioridade da pasta é ampliar a participação nacional,
tornando a iniciativa mais independente e garantindo atendimento médico à
população. O número de médicos brasileiros participantes do Programa Mais
Médicos aumentou 44% em menos de um ano. “Este momento é importante para o
Brasil e para os brasileiros. Estamos avançando e tenho certeza que vamos
oferecer mais qualidade na saúde e na atenção básica com a participação desses
novos profissionais no programa Mais Médicos”, ressaltou o ministro da Saúde,
Ricardo Barros.

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Essa é a segunda fase do edital. A primeira foi voltada
exclusivamente aos médicos brasileiros formados no País. Esses novos
profissionais iniciam as atividades em Unidades Básicas de Saúde a partir de
hoje em cerca de 800 municípios de 25 estados e Distrito Federal, além de 8
DSEIs. Juntos, eles devem cobrir região com 4,8 milhões de pessoas. Ao todo,
foram 1.985 inscritos, mais de um candidato por vaga.

Durante o mês de setembro, os novos médicos passaram pelo
módulo de acolhimento realizado em Brasília (DF). Os profissionais participaram
de oficinas educacionais sobre temas diversos, como legislação referente ao
Sistema Único de Saúde (SUS), protocolos clínicos de atendimento do SUS, língua
portuguesa e código de ética médica. Por fim, os intercambistas realizaram uma
avaliação de conhecimento, necessária para a aprovação do profissional
participante.

AVANÇOS – A atual gestão do Ministério da Saúde conseguiu
avanços significativos para o Mais Médicos. Uma delas foi a renovação por mais
três anos do programa. Além disso, a pasta conseguiu reajustar o valor da bolsa
anualmente aos médicos participantes, e concedeu, também, um acréscimo de 10%
nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados em distritos
indígenas, que passou de R$ 2.500 mensais para R$ 2.750. Recentemente, neste
mês, o Ministério da Saúde por meio de portaria reajustou também em 10% o valor
máximo e mínimo (varia conforme a localidade) repassados pelos municípios aos
participantes para custeio de moradia e alimentação.

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à
assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de
profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e
34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para
cerca de 63 milhões de brasileiros.

Do total de médicos participantes, 47,1% são profissionais
da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), 45,6%
brasileiros formados no Brasil ou no exterior e 4,16% são intercambistas
estrangeiros. As demais vagas serão abertas para reposição.

Desde novembro de 2016, o Ministério da Saúde está abrindo
oportunidades para a substituição de médicos da cooperação com a OPAS. Foi
feito um levantamento para ver quais cidades atendidas por profissionais
cubanos poderiam atrair brasileiros. A expectativa é realizar quatro mil
substituições em três anos, tornando a iniciativa mais autossuficiente. Até o
momento, mais de 1.000 postos foram substituídos por brasileiros.

(Agência Saúde) 

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