Enem terá detectores de metal em todos os banheiros

Este ano terá disponíveis 67 mil detectores. Esse número garante a vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação

Postado em: 10-10-2017 às 16h30
Por: Márcio Souza
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Este ano terá disponíveis 67 mil detectores. Esse número garante a vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação

O Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) deste ano terá disponíveis 67 mil detectores de metal, um para cada 100
participantes. Em 2016, a relação era de um detector para 110 participantes.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), esse número garante a vistoria dos participantes na entrada e
na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação.

A medida visa garantir que os
candidatos não utilizem equipamentos eletrônicos nos banheiros. Até 2015, os
detectores eram usados nos banheiros de forma aleatória, mas desde 2016
passaram a ser usados em todos os banheiros. Os equipamentos também serão
usados em outros locais considerados necessários.

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As provas do Enem acontecem nos
dias 5 e 12 de novembro.

Aluguel

Do total de detectores de metal
que serão usados nesta edição, 35 mil serão alugados, por R$ 20 cada, o que
representará um custo total de R$ 700 mil. Outros 32 mil serão fornecidos pelo
consórcio aplicador de 2017, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação para o
Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) e Fundação Getúlio Vargas
(FGV).

Segundo o Inep, o gasto com os
alugueis não aumentará o custo final do exame porque o valor já estava previsto
no orçamento da segurança. O consórcio aplicador, com apoio do Exército
Brasileiro, já iniciou a verificação dos aparelhos alugados, e o trabalho deve
ser encerrado até sexta-feira (13).

Segurança

Outras estratégias de segurança
que serão adotadas pelo Inep no Enem deste ano são o uso de detectores de ponto
eletrônico em todas as unidades da federação. Os novos aparelhos serão
distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal a partir
de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do
Enem 2016, a partir de informações do Inep e do Ministério da Educação (MEC).

Também será usada a prova
personalizada, com os Cadernos de Questões identificados com nome e número de
inscrição do participante. Para o Inep, o recurso inibe significativamente as
tentativas de fraudes, pois os o participante não tem a opção de “mentir” sobre
a cor da sua prova, uma vez que seu Cartão Resposta está vinculado ao Caderno
de Questão personalizado.

Outras medidas consolidadas em
outras edições serão mantidas, como a coleta do dado biométrico, lançada em
2016.

O número de participantes do Enem neste ano (6,7
milhões) é 22% menor que o do ano passado (8,6 milhões). Segundo o Inep, a diferença
é porque o Enem não poderá mais ser usado para a certificação do Ensino Médio,
que voltou a ser concedida por meio do Exame Nacional para Certificação de
Competências de Jovens e Adultos (Encceja). 

Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução

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