Centro-Oeste precisará qualificar profissionais técnicos nos próximos anos

As áreas que mais vão necessitar de técnicos capacitados são: alimentos, metalmecânica, vestuário e calçados, construção, veículos e energia

Postado em: 13-10-2017 às 14h00
Por: Márcio Souza
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As áreas que mais vão necessitar de técnicos capacitados são: alimentos, metalmecânica, vestuário e calçados, construção, veículos e energia

Segundo previsão do Mapa do
Trabalho Industrial 2017-2020 elaborado pelo Senai, a região Centro-Oeste do
país vai precisar qualificar mais de 230 mil técnicos profissionais para
atender as necessidades das indústrias locais nos próximos anos. As áreas que
mais vão necessitar de técnicos capacitados são: alimentos, metalmecânica,
vestuário e calçados, construção, veículos e energia.

Em fevereiro, foi sancionado o
Novo Ensino Médio que pode contribuir para os estudantes ingressarem no ensino
técnico profissional. A nova base curricular do Ensino Médio prevê a
flexibilização da grade para, possivelmente, oferecer ao aluno também a
possibilidade de fazer cursos técnicos.

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O Coordenador-Geral de Ensino
Médio do MEC, Wisley Pereira, explica que os estados vão poder inserir o ensino
técnico no currículo de forma permanente. “Ter outras opções dentro das
possibilidades do ensino médio, como o ensino técnico e profissional, é tentar
também atender os projetos de vida dos estudantes. Mas, caberá isso ao sistema
de ensino a produzir o ensino técnico e profissional já na matriz do ensino
médio”, explica ele.

Situação em Goiás

Em Goiás, por exemplo, a produção
industrial demonstra reação à crise econômica. De acordo com a Federação das
Indústrias do estado, o índice que mede a confiança do empresário goiano
registrou números positivos no começo do segundo semestre deste ano.

O indicador é importante para o
mercado, já que por meio dele é possível projetar o aquecimento da economia e a
possível abertura de novas vagas de emprego.

Para o deputado federal Alexandre
Baldy, do PODEMOS goiano, o número de desempregados no país pode diminuir se os
governos Federal, estaduais e municipais investirem na qualificação da
mão-de-obra. “Goianos e brasileiros vivem o mesmo drama. Eu não tenho dúvida
que se o governo federal, governos estaduais e os governos municipais
entenderem por qualificarem, cada vez mais, a mão-de-obra, dentro de suas
vocações, é um grande investimento para que a gente possa contribuir para a
redução do desemprego”, defendeu o deputado.

O Mapa do Trabalho Industrial
2017-2020 do Senai, mostra ainda que o país vai precisar qualificar cerca de 13
milhões de técnicos profissionais para atenderem as necessidades das
indústrias, em todos os estados. Os salários pagos para os profissionais
técnicos podem ultrapassar os R$ 6.000 em determinadas áreas, como a de
operadores de equipamentos em indústrias químicas. 

Com informações da Agência do Rádio Mais. Foto: Divulgação/IFG

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