Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Prefeitura de Goiânia mapeia áreas de risco para infestação de Aedes aegypti

Com o estudo, será possível identificar qual a atual situação dos focos do mosquito em Goiânia e em quais lugares há maior concentração de criadouros

Postado em: 13-10-2017 às 16h35
Por: Márcio Souza
Imagem Ilustrando a Notícia: Prefeitura de Goiânia mapeia áreas de risco para infestação de Aedes aegypti
Com o estudo, será possível identificar qual a atual situação dos focos do mosquito em Goiânia e em quais lugares há maior concentração de criadouros

Com o estudo, será possível
identificar qual a atual situação dos focos do mosquito em Goiânia e em quais
lugares há maior concentração de criadouros. Os resultados são importantes para
planejar estratégias e se preparar para o verão, época em que as chuvas,
acompanhadas de altas temperaturas, contribuem para maior proliferação do
Aedes.

Na próxima segunda-feira (16), a
Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia
o mapeamento das áreas com maior risco de infestação por Aedes aegypti. O lançamento
da ação será a partir das 8h, na Praça do Esporte, do setor Pedro Ludovico. O trabalho
segue até sexta-feira (20).

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Durante uma semana, os agentes de
combate às endemias (ACE) visitarão imóveis em todas as regiões de Goiânia em
busca dos dados para o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes
aegypti (LIRAa). “A última pesquisa, em junho, apontou um índice de 1,2%. O
valor sinalizou uma situação de alerta para epidemia de doenças causadas pelo
Aedes, em especial, a dengue”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde
da SMS, Flúvia Amorim. Em 2017, já foram registradas 29.724 notificações da
doença no município. “De cada mil casos, quase dois são considerados graves”,
alerta a superintendente.

As chuvas dos últimos dias e as
altas temperaturas que ainda seguem afetando Goiânia criam um ambiente
favorável para proliferação do mosquito. O resultado desta combinação é um
índice de infestação maior. Com mais mosquitos circulando pela cidade, os números
das doenças causadas por ele tendem também a aumentar.

“A forma mais efetiva de combate
é não deixar o Aedes nascer. Para isso, eliminar os criadouros é fundamental”,
reforça Flúvia Amorim. Além das visitas nos imóveis para coleta de dados,
identificação e eliminação de focos, os ACEs também são responsáveis na
conscientização do goianiense no controle do Aedes aegypti.

Com a grande extensão
territorial, os valores do índice de infestação podem não ser uniformes em toda
Goiânia. Ao mostrar realidades distintas entre as regiões do município, o LIRAa
auxilia a gestão no desenvolvimento de estratégias pontuais para cada área. “Com
os números em mãos, é possível intensificar o trabalho de combate ao Aedes nos
locais mais críticos”, destaca Flúvia Amorim. O Ministério da Saúde considera
valores inferiores a 1% como satisfatório. De 1 a 3,9% indicam um estado de
alerta e números iguais ou maiores que 4% apontam situação de risco para
epidemias de doenças causadas pelo Aedes. 

Foto: Reprodução

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