Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Goiás apresenta queda em ocupação de leitos de UTI e cenário reflete na capital

Número recuou de 68% para 54% no estado e de 71% para 33,16% na capital, em duas semanas

Postado em: 09-03-2022 às 16h59
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: Goiás apresenta queda em ocupação de leitos de UTI e cenário reflete na capital
Número recuou de 68% para 54% no estado e de 71% para 33,16% na capital, em duas semanas | Foto: Enio Medeiros

Após atingir patamares acima de 80%, estados e o Distrito Federal vivem situação mais tranquila em relação ao cuidado com pacientes críticos em leitos exclusivos para Covid-19. Em Goiás, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento do vírus recuou de 68% para 54% em duas semanas e, em Goiânia, a ocupação dos leitos desabou de 71% para 33,16% no mesmo período.

Entretanto, alguns estados ainda registram taxa de ocupação acima de 60%, como por exemplo Sergipe e Espírito Santo, segundo levantamento da Folha com governos na última segunda-feira (7/3).

Com a queda da ocupação das UTIs, governadores de ao menos cinco estados, além do Distrito Federal, deram aval ou irão liberar a população do uso obrigatório de máscara nas ruas e ambientes abertos.

Continua após a publicidade

Situação em outros estados

Em São Paulo, o cenário epidemiológico registrou quedas em internações. Na última segunda-feira (7/3), 1.573 pacientes com suspeita ou confirmação da doença estavam hospitalizados, gerando taxa de ocupação de 36,27%. Em fevereiro, a taxa era de 53,91%.

Segundo Wallace Casaca, coordenador da plataforma SP Covid-19 Info Tracker, a tendência da queda permite debate sobre liberação do uso de máscaras. “A tendência de queda se deve ao arrefecimento da variante ômicron. Isso permite um debate sobre a liberação das máscaras, mas não com efeito imediato de implementação, já que o estado ainda apresenta muitos internados na UTI”, afirma.

No Rio de Janeiro, um dos estados que liberaram o uso de máscaras em locais abertos e fechados, as internações em UTI pelo vírus despencaram, baixando de 46% para 10% no estado, e de 72% para 4% na capital, se analisado o período entre o dia 21 de fevereiro e 6 de março.

Na Bahia, o governo autorizou a realização de eventos com capacidade máxima de público, devido a queda na taxa de ocupação de UTI para adultos, de 56% para 31%, entre o dia 21 de fevereiro e 7 de março. Em Salvador, a capital apresentava taxa de ocupação de leitos para adultos de 34% das 175 vagas.

No Distrito Federal, 52% dos leitos de UTI estavam ocupados na última segunda-feira, sendo que dos 123 leitos para adultos, 64 estavam ocupados e 24 liberados. Outros 35 leitos aguardavam liberação ou estavam bloqueados. Dos leitos neonatal e pediátrico, 11 estavam ocupados. Além disso, foram criados 20 leitos para adultos.

Já no Mato Grosso do Sul, as internações apresentavam tendência de queda, após registrar 80% das UTIs ocupadas no dia 21 de fevereiro. Na última segunda-feira, o percentual caiu para 44%, mas cinco leitos pediátricos para covid estavam ocupados. Em Campo Grande, 68% das UTIs estavam ocupadas, índice que, há duas semanas, era de 98%.

Veja Também