Servidores da Educação de Goiânia marcam terceiro ato em protesto por ajustes salariais

Está é a terceira manifestação dos servidores da Educação em menos de um mês.

Postado em: 10-03-2022 às 08h53
Por: Ícaro Gonçalves
Imagem Ilustrando a Notícia: Servidores da Educação de Goiânia marcam terceiro ato em protesto por ajustes salariais
Está é a terceira manifestação dos servidores da Educação em menos de um mês | Foto: Reprodução

O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) organizam nesta quinta-feira (10/3) uma nova assembleia-geral com indicativo de greve. O ato ocorrerá em frente à Câmara Municipal da capital, com a cobrança do “data-base do ano de 2022 e o pagamento do Piso Nacional do Magistério, além de outras pautas, novas vagas em concursos públicos e o pagamento dos quinquênios”, informou o Simsed ao O Hoje.

Está é a terceira manifestação dos servidores da Educação de Goiânia em menos de um mês. A primeira ocorreu em 15 de fevereiro, quando foi prevista a paralização de mais de 100 escolas e Cmei’s da capital. Na ocasião, dirigentes do Simsed informaram que os servidores administrativos estavam desde 2019 sem o reajuste previsto em lei, e os professores aguardavam desde o início de janeiro pelo cumprimento do piso-salarial da categoria.

“Notamos uma má vontade por parte da Prefeitura em cumprir o que rege a legislação. Nós já fizemos um movimento em janeiro desde ano, no qual nos reunimos com o secretário municipal de Educação para apresentar as demandas, mas desde então não tivemos nenhum retorno”, informou à época o coordenador-geral, Antônio Gonçalves.

Continua após a publicidade

Já na última terça-feira (8/3), uma segunda assembleia mobilizou ao menos 63 unidades de ensino na capital. Segundo o Simsed, a categoria não concordava com a proposta do prefeito Rogério Cruz de conceder 7,5% de reajuste no piso salarial para os professores e de 9,3% para os servidores administrativos. Após esta segunda paralização, uma nova proposta foi feita aos professores, passando de 7,5% para 9% de reajuste, o que também não foi aceito.

“Nossa pauta será a data-base do ano de 2022, que a prefeitura ainda não tem uma proposta a respeito disso, além do pagamento do Piso Nacional do Magistério. A única mudança de proposta que houve, foi a mudança de 7,5% para 9%, o que está bem abaixo do pagamento do piso nacional, de 33%. Além disso, teremos outras reivindicações, como o aumento de vagas em concursos públicos. Hoje nós discutiremos para vermos qual será nosso posicionamento diante disso”, informou Antônio Gonçalves em entrevista ao O Hoje.

Veja Também