Samu goiano receberá aporte financeiro
O Ministério da Saúde reforçará o atendimento de urgência e emergência do Samu, em Goiás, com a destinação de R$ 910 mil
Por: Sheyla Sousa
O Ministério da Saúde reforçará o atendimento de urgência e emergência do Samu, em Goiás, com a destinação de R$ 910 mil a mais por ano. O valor deve ser destinados para serviços do Samu 192. Anunciado pelo Ministro da Saúde, Ricardo Barros, o valor deve garantir melhorias para o atendimento em Goiás.
Em todo o País, o reforço deverá contemplar 155 municípios, com a destinação de R$ 33 milhões por ano, para a ampliação do serviço. De acordo com o Ministério da Saúde, os valores serão destinados a 241 serviços, 148 ambulâncias e oito motolâncias. Além de dois aeromédicos, uma ambulancha e sete centrais de regulação.
O anúncio do investimento, será propulsor para garantir o funcionamento de 57 serviços que ainda não recebiam custeio federal. Serão habilitados, portanto, com um impacto de R$ 13 milhões por ano, o reforço em 50 ambulâncias, cinco motolâncias, um aeromédico e uma central de regulação. Esses serviços, eram custeados pelo governo estadual e municipal, em todo o País.
Outros 118 serviços que já recebem verbas federais serão beneficiados com mais R$ 20 milhões anuais. Passam a receber esses recursos, 173 ambulâncias, três motolâncias, um aeromédico, uma ambulancha e seis Centrais de Regulação, localizados em 10 estados,.
Conforme destacado pelo ministro da Saúde, o objetivo do Governo Federal consiste em ampliar e melhorar o atendimento da rede de urgência e emergência do país, beneficiando toda a população.
Crise
Em Goiânia, o Samu passa por crises constantes. Se comparado ao trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros, o atendimento por meio de ambulâncias pode demorar horas. Isso devido à falta de recursos, como equipamentos e pessoal.
Em agosto deste ano, por exemplo, a direção do Samu teve que abrir uma sindicância para saber porque dois socorristas de uma ambulância, que foi acionada para uma ocorrência, na Capital foram embora sem prestar socorro. Na ocasião, a falecida vítima foi levada pelo irmão à uma unidade de saúde. O óbito aconteceu três dias após o ‘socorro’. (Wilton Morais é integrante do programa de estágio do Jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)
