PC prende em flagrante suspeitos de aplicar golpes na compra e venda de imóveis, em Bela Vista
Os três foram autuados pela prática do crime de associação criminosa, previsto no artigo 288 do Código Penal.
Por: Ícaro Gonçalves
Na última quarta-feira (16/3), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu em flagrante um trio suspeito de formar associação criminosa especializada em estelionatos envolvendo a venda de imóveis em Goiás. Na ocasião, Jhone da Silva, Wellingthon de Jesus e Juciene Pinto Luz (em ordem na foto) tentavam negociar lotes em Bela Vista de Goiás utilizando procuração e documentos falsos.
A prisão ocorreu por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref/Deic). Momentos antes das prisões, os policiais do Gref/Deic receberam informações de que o nome de mulher residente de Bela Vista estava em uma procuração pública falsa, que era utilizada para compra e venda de lotes naquela cidade.
Com tais informações e sob coordenação do delegado William Bretz, os investigadores se dirigiram até a cidade de Bela Vista, onde capturaram e prenderam os dois homens em flagrante. Eles usavam a procuração falsa outorgada pela terceira integrante do grupo, até então não identificada.
No momento da prisão, Jhone se apresentou como Ricardo Silva Borges, fornecendo um documento falso, oportunidade em que lhe foi dada nova voz de prisão também pelo delito de uso de documento falso. Ele foi identificado e os policiais descobriram que em seu desfavor havia um mandado de prisão por estelionato expedido por outra cidade do interior do Estado.
Após outras diligências, os investigadores identificaram a terceira integrante do grupo, Juciene Luz, que se passou pela proprietária dos lotes utilizando um RG falso. Segundo a PCGO, os presos Jhone e Wellingthon são suspeitos de praticarem outros estelionatos em diversos municípios do Estado, utilizando-se do mesmo modus operandi.
Os três foram autuados pela prática do crime previsto no artigo 288 do Código Penal (associação criminosa), sendo os homens também autuados pela prática do crime previsto no artigo 304 (uso de documento falso).
Nota da Polícia Civil de Goiás:
A imagem e qualificação dos investigados foi divulgada em razão da primazia do interesse público e para que outras vítimas possam identificá-los, seguindo os termos da Lei 13.869, Portaria nº 02/2020 e Despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, especialmente porque os autuados transitavam em cartórios diversos portando documentos de identificação e procurações falsas, que eram utilizados para venda fraudulenta de imóveis.
