UEG lança programa para fortalecer produção de leite no Estado com distribuição de embriões

Goiás é o quarto maior produtor do Brasil

Postado em: 30-03-2022 às 13h08
Por: Augusto Sobrinho
Imagem Ilustrando a Notícia: UEG lança programa para fortalecer produção de leite no Estado com distribuição de embriões
Goiás é o quarto maior produtor do Brasil | Foto: Reprodução

Durante a inauguração da Policlínica de São Luís de Montes Belos, na manhã desta quarta-feira (30/03), a Universidade Estadual de Goiás (UEG) lançou o programa de produção e distribuição de embriões de gado leiteiro no Estado. O projeto deve beneficiar pequenos produtores de leite que querem comercializar produtos de melhor qualidade.

De acordo com o Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, Goiás tem 72 mil produtores de leite e a produção atinge mais de 3 bilhões de litros por ano. Com isso, nosso Estado é o quarto maior produtor do Brasil e, atualmente, representa 10,8% da produção nacional.

O Programa de Produção e Transferência de Embriões A2A2, que foi desenvolvido pelo Câmpus Oeste da UEG, pretende estimular ainda mais o potencial de negócios em Goiás. Para isso, vão produzir e distribuir 1.000 embriões de bois, que produzem leite com melhor qualidade e que não está relacionado ao desenvolvimento de alergias.

Continua após a publicidade

“Ele pode ser visto como oportunidade para vários produtores e empresas do segmento, contribuindo para aumento de consumo e garantindo melhor qualidade na saúde de crianças e alérgicos, já que, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 350 mil brasileiros são alérgicos”, afirma a UEG.

O Programa é uma estratégia prioritária da UEG, a partir da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e do Centro de Biotecnologia em Reprodução Animal (Biotec|UEG). A instituição deve investir cerca de R$ 3 milhões ao longo dos próximos cinco anos para fortalecer o projeto.

Além de ajudar os produtores de leite, a UEG quer disponibilizar alternativas genéticas à cadeia produtiva láctea e se tornar uma referência em pesquisa bovina A2A2 para o Brasil Central. “A ação simboliza a maturidade da área de pesquisa, pós-graduação e inovação da UEG”, afirma a instituição.

Veja Também