“O guarda civil enfiou o dedo no meu olho para me algemar”, diz professor preso em protesto

Antes de ser algemado e preso, Hugo foi jogado no chão com truculência por agentes da Guarda Civil Metropolitana da capital

Postado em: 31-03-2022 às 18h52
Por: Yago Sales
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Antes de ser algemado e preso, Hugo foi jogado no chão com truculência por agentes da Guarda Civil Metropolitana da capital | Foto: reprodução

O professor de Educação Física Hugo Alves Rincon, de 37 anos, contou com exclusividade ao jornal O HOJE o horror que viveu na manhã desta quinta-feira (31) enquanto protestava em frente ao CMEI Vila Areião, em Goiânia. Antes de ser algemado e preso, Hugo foi jogado no chão com truculência por agentes da Guarda Civil Metropolitana da capital. “Enfiaram o dedo do meu olho para me algemar”, conta ele.

O grupo de professores da rede municipal protestava em frente à unidade escolar para chamar a atenção do prefeito Rogério Cruz sobre as exigências do cumprimento do pagamento do piso salarial. A categoria paralisou as atividades escolares há 14 dias.

Hugo Alves afirma à reportagem que foi preso injustamente. “Sem qualquer necessidade. Não faz sentido prender alguém por protestar”, diz ele.

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Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura de Goiânia culpa os manifestantes pelo episódio. Sem citar a violência que, segundo a categoria, os professores sofreram, a assessoria de imprensa afirma que “trabalha para identificar os agressores” e, ainda, “espera não se tratar de professores”.

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