Obras da Leste-Oeste começam em março

Ainda é necessário formalização de repasses dos recursos estaduais para que as obras tenham início

Postado em: 01-11-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Ainda é necessário formalização de repasses dos recursos estaduais para que as obras tenham início

Marcus Vinícius Beck*


As obras de construção da parte leste Avenida Leste-Oeste e de revitalização da Praça do Trabalhador, na região central de Goiânia, devem começar em março do ano que vem, quando o período chuvoso já tiver cessado, em Goiânia. O Paço Municipal, que espera a liberação do recurso de R$ 35 milhões do programa estadual “Goiás na Frente”. O governo do estado informou que a primeira parcela da parceria será paga neste ano, e as outras duas em 2018. 

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Com o propósito de integrar as execuções das obras na praça e na via, o prefeito Iris Rezende disse que para que o projeto seja concretizado é necessário que haja formalização do repasse por parte do governo estadual – a parte oeste da Avenida foi inaugurada em 2005 pela gestão de Iris Rezende. Segundo o peemedebista, que selou com o governo do estado o compromisso de 50% dos custos da obra, as verbas que serão usadas pelo prefeito são oriundas do “Goiás na Frente”, que ainda contempla outros 246 municípios goianos. 

“Com o projeto em mãos – aliás um belíssimo trabalho do Codese (Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia) – esperamos a formalização do convênio com o Estado para, tão logo, sejam disponibilizados os recursos necessários e, assim, possamos dar início às obras”, disse o prefeito, que se reuniu com vereadores na sede da Câmara Brasileira de Indústria de Construção (CBIC) na manhã de ontem (31). 

No início de setembro, a Prefeitura disse que conseguiu os recursos necessários para dar andamento às obras de revitalizar a Estação Ferroviária – um dos pontos turísticos da Capital – e a Praça do Trabalhador, que é localizada em frente à Câmara Municipal. Ao todo, o projeto vai custar R$ 7 milhões, e foram disponibilizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN). Segundo a prefeitura, a intenção é homenagear o monumento do trabalhador, que foi demolido durante a Ditadura Militar. 

Além disso, professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) lutam há mais de dez anos para que no monumento seja reconstruído, quando foi demolido por grupos ligados à direita e pró-ditadura. A prefeitura afirmou que a Maria Fumaça vai ser restaurada e colocada no lugar, simbolizando os trilhos que passavam por lá no início da construção da Capital. A ideia, ainda, é abrigar um museu no interior da estação que mantenha viva a memória de Goiânia. 


Praça do Trabalhador

Na Capital, praticamente todos têm conhecimento do que fica em frente à Câmara Municipal e ao final da Avenida Goiás: a Praça do Trabalho. Lá, também está localizada a antiga estação ferroviária, que serve de ponto para moradores de rua se abrigarem em dias chuvosos. Porém, há poucos motivos para se comemorar. Ratos caminham livremente pela região e, de acordo com estimativas da empresa responsável Pastrosa, há entre 1 a 4 mil deles na praça. Nos finais de semana, a região também recebe a Feira Hippie.  (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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