Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Ações para evitar que mais animais morram

PF e voluntários trabalham para evitar que bichos mortos na Chapada dos Veadeiros

Postado em: 02-11-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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PF e voluntários trabalham para evitar que bichos mortos na Chapada dos Veadeiros

Marcus Vinícius Beck*

Voluntários e Polícia Federal (PF) implantaram na última quarta-feira (1°) ações para evitar que animais fossem atropelados após o incêndio que quase devastou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Com o incêndio que dizimou mais de 66 mil hectares do parque, muitos animais começaram a ir para a rodovia em busca de alimento e abrigo. Considerada Patrimônio da Humanidade, o incêndio foi o pior da história da reserva.

Segundo o chefe do parque, Fernando Tatagiba, foram registradas mortes de vários mamíferos. Uma arará foi resgatada com queimaduras nas asas. O risco, contudo, de os animais que conseguiram fugir das queimadas sejam atropelados é grande. Por isso, a orientação é que eles sejam resgatados o quanto antes, e retornem para seus habitats naturais. 

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Com as queimadas conditas – e depois de 21 dias fechado – o Parque Nacional foi reaberto na manhã da última quarta-feira (1°). De acordo com Tatabiga, as visitações prometem retornar o forte turismo – que sempre foi a marca da região – à tona. Cerca de 28% da reserva foi queimada com as chamas, que podem ter origem criminosas – a área do parque foi ampliada em junho pelo presidente Michel Temer (PMDB) de 65 mil hecatres para 240 mil.

Os focos de incêndio que levaram ao fechamento do parque começaram no último dia 10 de outubro, mas outros focos surgiram no dia 17 do mesmo mês. Estima-se que uma forte chuva na região da Chapada dos Veadeiros, que começou no sábado (28), foi o responsável por terminar de apagar o fogo. Aproximadamente 50 brigadistas estão monitorando o local para evitar novos focos de incêndio. 

Antes da reabertura da reserva, a região sofria com expressiva queda no número de visitantes. Porém, mesmo com as portas fechadas, o Parque Nacional ainda atraia turistas para a região, pois várias atrações continuavam de portas abertas. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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