Quase mil veículos em desuso vão a leilão em Goiás

Nesta primeira fase, com a realização de quatro leilões, com 195 veículos, a expectativa de arrecadação é de cerca de R$380 mil.

Postado em: 27-04-2022 às 07h59
Por: Redação
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Nesta primeira fase, com a realização de quatro leilões, com 195 veículos, a expectativa de arrecadação é de cerca de R$380 mil | Foto: Reprodução

Por Ítallo Antkiewicz

Através de um mapeamento feito pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), 978 veículos foram classificados para serem leiloados. O levantamento faz parte de um trabalho realizado desde 2019, que prevê a organização e gestão de todo o patrimônio do Estado, com produção de inventários e otimização das informações, possibilitando nova destinação dos bens sem finalidade específica. Nesta primeira fase, com a realização de quatro leilões, com 195 veículos, a expectativa de arrecadação é de cerca de R$380 mil.

Os leilões estão divididos em 16 etapas e resultarão em economia para os cofres públicos, uma vez que a Administração deixa de ter custos com a guarda dos veículos. No primeiro arremate, realizado no início do mês, foram alienados 34 veículos, com arrecadação de R$172,5 mil.

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Na alienação, cada unidade da frota recebe uma classificação: sucata é o veículo cuja recuperação é inviável e antieconômico é aquele que apresenta custo de reparo superior a 40% do seu valor de mercado. No primeiro caso, há um credenciamento junto ao Detran para reaproveitamento e utilização de peças.

Arrecadação

Os valores arrecadados são considerados receitas do Estado e podem ser aplicados em áreas prioritárias da gestão. No caso de veículos pertencentes às autarquias e fundações, os valores correspondentes serão repassados a elas.

Secretário da Administração, Bruno D’Abadia enfatiza que a ação resulta em economia para os cofres públicos com o fim dos custos com a guarda dos veículos e, ao mesmo tempo, gera receita para o Estado. “À época que esses veículos foram encostados, provavelmente, poderiam ter sido aproveitados. No entanto, agora já estão classificados como sucatas”, explica.

“Hoje, fazemos uma gestão eficiente do patrimônio público. Diferente do passado, mantemos um controle efetivo do que o Estado possui para evitar a depreciação de bens, garantindo que tudo seja destinado à utilização no serviço público e, dessa forma, ainda evitamos novas aquisições desnecessárias”, afirma o secretário.

Com o mapeamento atualizado, é intenção do Estado realizar leilões periódicos, para que não haja necessidade de gastar dinheiro público para manutenção de grandes pátios com veículos sofrendo depreciação.

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