Câmara pede comprovação sobre necessidade da taxa do lixo

A intenção do prefeito Iris Rezende (PMDB) é instituir um valor mínimo a ser cobrado sobre os proprietários de imóveis da Capital

Postado em: 15-11-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A intenção do prefeito Iris Rezende (PMDB) é instituir um valor mínimo a ser cobrado sobre os proprietários de imóveis da Capital

A novela que envolve a taxa de lixo ganhou mais um capítulo na última terça-feira (14), em Goiânia. Os vereadores Lucas Kitão (PSL) e Eduardo Prado (PV) que também é delegado, apresentaram um requerimento em que pedem que a Prefeitura de Goiânia mostre a necessidade de criação do que o Paço Municipal convencionou chamar de “taxa do lixo”. A intenção do prefeito Iris Rezende (PMDB) é instituir um valor mínimo a ser cobrado sobre os proprietários de imóveis da Capital.

Segundo Iris, o valor seria cobrado aos proprietários em função da crise econômica que chegou aos cofres públicos, e que foi herdada pela gestão do petista Paulo Garcia. No entanto, parlamentares, que se mantiveram contra o projeto, dizem que a população não pode pagar por mais essa conta. O requerimento que foi apresentado à Câmara já conta com o apoio de mais de 20 dos 35 vereadores. Para Elias Vaz (PSB), a Câmara não aceita que a taxa de lixo seja criada por meio de um decreto.

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O debate e as manifestações contrárias foram promovidas depois que o Paço sugeriu que prédios que produzam mais de 1 mil litros passem a pagar para que uma empresa terceirizada realize o serviço de coleta. Mas pouco se tem de concreto sobre a polêmica até agora, e o próprio Iris assegurou que será feito um estudo para avaliar como seria a implantação do programa. Em outras cidades do país, onde a taxa já é cobrada, ela é incluída no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Em coletiva de imprensa na última segunda-feira (13), o prefeito disse que ainda não está descartada a possibilidade de uma nova forma de cobrança. Iris ainda salientou que a população da Capital tem de diminuir a quantidade de lixo que é produzido diariamente – são mais de 35 mil toneladas por dia. “Cada família, cada casa, cada prédio, cada apartamento poderá pagar em seu imposto uma pequena taxa do lixo para ajudar a manter esse serviço”, afirmou. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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