Movimento ‘Compre de uma Feirante’ busca fortalecer trabalho de mães em feiras; Saiba como participar

A ação pretende elaborar projetos com propostas que contemplem as demandas, permitindo às feirantes acesso mais democrático e digno ao ambiente de trabalho

Postado em: 10-05-2022 às 14h41
Por: Rodrigo Melo
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A ação pretende elaborar projetos com propostas que contemplem as demandas, permitindo às feirantes acesso mais democrático e digno ao ambiente de trabalho | Foto: Reprodução

O Grupo de Trabalho “Compre de uma Feirante”, lançado na última quinta-feira (05/5), em Goiânia, irá mapear demandas de mulheres feirantes para compreender a realidade do trabalhos delas nas feiras. De acordo com os organizadores, o objetivo é aperfeiçoar mecanismos. inclusive com elaboração de projetos de lei, que tornem esses espaços mais dignos para a permanência de mulheres.

Apesar de ser um espaço muito ocupado por mulheres, as feiras de modo geral são deficientes em estrutura física para abrigar, por exemplo, mães com bebês de colo e crianças pequenas. O Grupo de Trabalho, a princípio, aplicará questionário com conteúdo sensível não só às demandas de estrutura e de regulamentação, mas também relacionado aos desafios que a feirante enfrenta, sendo mulher em um ramo competitivo e com impactos na vida familiar.

“Queremos saber, por exemplo, se a mulher é mãe, se é solo, chefe de família ou se os filhos contam com rede de apoio, frequentam escola, se precisa levá-los às feiras. Também queremos saber da carga horária de trabalho, entre outros questionamentos. Tudo isso é para que esse ambiente se torne adequado para trabalhadoras e mães”, explica a vereadora Aava Santiago (PSDB), que dá apoio ao grupo de WhatsApp que reúne essa trabalhadoras.

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Após recolher reivindicações do grupo, a ação pretende elaborar projetos com propostas que contemplem as demandas, permitindo às feirantes acesso mais democrático e digno ao ambiente de trabalho.

“Nós sabemos de inúmeras feirantes que acordam muito cedo e precisam levar suas crianças, que acabam dormindo embaixo das bancas. Precisamos criar um ambiente mais acolhedor para essas trabalhadoras. Isso é urgente”, afirma Aava.

Para participar do grupo, basta entrar em contato pelo telefone (62) 99933-9169. As ações serão informadas às feirantes por meio desse canal. Um documento final reunindo demandas apresentadas será entregue às instâncias competentes para tomada de providências.

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