Padrasto que espancou bebê até a morte é condenado a 29 anos de prisão em Rio Verde

Wisley Serafim dos Santos foi denunciado pelo homicídio qualificado do enteado em casa

Postado em: 11-05-2022 às 10h09
Por: Augusto Sobrinho
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Wisley Serafim dos Santos foi denunciado pelo homicídio qualificado do enteado em casa | Foto: Reprodução

O padrasto do Davi Lucas Alves, de 1 ano e 8 meses, que foi espancado até a morte em agosto de 2020, em Rio Verde, foi condenado a 29 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Wisley Serafim dos Santos foi denunciado pelo homicídio qualificado do enteado na na casa em que ele morava com a mãe da criança.

De acordo com a denúncia, o acusado agredia constantemente a vítima com socos, tapas e chineladas, além de gritar muito com ele e queimá-lo com um garfo aquecido. No dia do crime, a mãe de Davi Lucas saiu de casa e deixou a criança sob os cuidados de Wisley. 

A criança chegou a chorar para ir com a mãe, pois não queria ficar em casa com o agressor. No decorrer da tarde, irritado com o comportamento de Davi Lucas, que chorava pedindo pela mãe, o padrasto passou a bater na cabeça, pescoço, boca e abdômen do menino deixando a vítima sangrando e sem forças.

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Ao invés de buscar socorro, Wisley colocou a criança em um banho gelado, no intuito de reanimá-la. Ela estava tendo hemorragia interna devido ao rompimento do fígado. Como a criança não respondia mais aos estímulos, Wisley colocou uma fralda nela e a deitou em um colchão que estava na sala, onde morreu.

Em seguida, lavou toda a casa e limpou as manchas de sangue da vítima que ficaram na parede do quarto e na pia do banheiro. Quando a mãe chegou, ele informou que a criança teria escorregado no banheiro e batido a boca. A mulher aproximou-se da criança e a tocou. 

Como acreditou que Davi Lucas estava vivo, ela foi realizar outras tarefas, sendo acompanhada por Wisley, o que lhe causou estranheza uma vez que ele não tinha hábito de executar tarefas domésticas. Quando decidiu acordar o filho, notou que o corpo estava gelado e resolveu pedir socorro ao Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que chegaram e constataram a morte.

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