Ministério da Saúde e Emprapii vão destinar R$ 150 milhões para pesquisa

Recursos repassados pelo ministério serão distribuídos por meio de convênios com institutos, empresas e universidades

Postado em: 01-12-2017 às 13h45
Por: Victor Pimenta
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Recursos repassados pelo ministério serão distribuídos por meio de convênios com institutos, empresas e universidades

O Ministério da Saúde firmou hoje (1º) uma parceria com a
Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para destinar
R$ 150 milhões para pesquisa na área de saúde. Os recursos repassados pelo
ministério serão distribuídos por meio de convênios com institutos, empresas e
universidades para desenvolver produtos e equipamentos.

Os investimentos de recursos públicos devem representar um
terço do custo de cada projeto. Os outros dois terços, que incluem aportes de
infraestrutura e equipamentos, são de responsabilidade da entidade conveniada.
“É uma parceria, a Embrapii põe uma parte do recursos, que é esse que nós
aportamos, e dois terços dos recursos são colocados pela empresa. Isso ajuda
que um determinado projeto, que é interessante para o governo, com esse aporte
se transforme em patente. Se transformando em patente, vira produto, se
tornando um avanço tecnológico para a sociedade”, destacou o ministro da Saúde,
Ricardo Barros.

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Segundo o ministro, o incentivo à inovação nacional pode
reduzir os gastos do poder público, em especial na compra de medicamentos. “Ela
[a inovação] permitirá que desenvolvamos produtos que estamos comprando fora,
de outras patentes. No caso da saúde [há] uma gama enorme de produtos,
especialmente os biológicos, que são os mais caros para o poder público e que
precisamos desenvolver localmente”, acrescentou.

Além dos remédios, Barros disse que a ideia é
que sejam desenvolvidos processos e equipamentos que melhorem a rotina do
sistema de saúde brasileiro e exemplificou: “o monitoramento, que são
equipamentos eletrônicos que controlam leitos e pacientes remotamente, nos
permitirá desospitalizar as pessoas que passarão a ser cuidadas em casa ou em
hospitais de cuidados paliativos, sem a desassistência. Haverá o grupo de alta
especialidade acompanhando remotamente esses pacientes e dando as orientações
necessárias”. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/USP)

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