Epidemia de obesidade pode ser combatida

Os mais comuns hoje são a cirurgia bariátrica, o balão intragástrico e a gastroplastia endoscópica, procedimento menos invasivo que é novidade em Goiânia

Postado em: 04-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Os mais comuns hoje são a cirurgia bariátrica, o balão intragástrico e a gastroplastia endoscópica, procedimento menos invasivo que é novidade em Goiânia

A epidemia de obesidade no Brasil vem preocupando profissionais da saúde e fez a Agência Nacional de Saúde e mais 37 planos privados se unirem em um programa que visa identificar e incentivar os pacientes obesos a mudarem os hábitos, visto que mais de 50% dos brasileiros estão acima do peso e 20% deles já são obesos, segundo o Ministério da Saúde. Em dez anos, a doença avançou em todas as faixas etárias, mas quase dobrou entre jovens de 18 a 24 anos – de 4,4% para 8,5%. Cerca de R$ 488 milhões são gastos com obesidade anualmente pelo Sistema Único de Saúde. Para o médico gastroenterologista Luiz Henrique Filho, da Clínica Cirúrgica Digestiva e Obesidade (CCDO), a doença crônica deve ser tratada de maneira multidisciplinar e, para cada paciente existe um tratamento mais adequado. “Os mais comuns hoje são a cirurgia bariátrica, o balão intragástrico e a gastroplastia endoscópica, procedimento menos invasivo que é novidade em Goiânia”, afirma o médico.

Cada tratamento tem suas indicações e possibilidades. A cirurgia bariátrica, já bem conhecida, é uma intervenção para redução do tamanho do estômago do paciente, indicada para pacientes com obesidade avançada e com pós-operatório que demanda cuidado intenso com a alimentação, mas com grande perda de peso que deve ser controlada para manutenção após o primeiro ano. Já o balão intragástrico de silicone, é indicado para pessoas com IMC maior ou igual a 27 kg/m2 e sua colocação é feita sob acompanhamento endoscópico, com o paciente sedado por anestesista com tempo máximo de permanência de seis meses com acompanhamento médico mensal.

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“Assim como o balão, a gastroplastia endoscópica é feita por endoscopia, sem cortes ou incisões no abdome e consiste na realização de pontos de sutura no estômago, fazendo com que ele assuma um formato tubular, reduzindo em até 60% o seu volume inicial. (Karolina Vieira especial para O Hoje)  

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