MPGO investiga desvio de recursos públicos na Câmara Municipal de Formosa

As buscas foram autorizadas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Formosa e contaram, em seu cumprimento, com apoio de equipes da Polícia Civil.

Postado em: 22-06-2022 às 11h19
Por: Victória Vieira
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As buscas foram autorizadas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Formosa e contaram, em seu cumprimento, com apoio de equipes da Polícia Civil | Foto: Divulgação/ MPGO

Na manhã quarta-feira (22/6), o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) deu início a quatro mandatos de busca e apreensão relacionados a operação Gesta, que denuncia possíveis desvios de recursos públicos ocorridos na Câmara Municipal de Formosa no ano passado, por meio do pagamento ilegal e fraudado das viagens diárias oficiais.

Estão sendo investigados o vereador Acinemar Gonçalves Costa, que exercia na época o cargo de Presidente da Casa de Leis, o ex-procurador jurídico da Câmara, João Marcelo Hanu Opa e o ex-motorista da instituição, Arley Rodrigues.

Em nota, o MPGO alega que as buscas foram autorizadas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Formosa e contaram, em seu cumprimento, com apoio de equipes da Polícia Civil.

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De acordo com o promotor Douglas Chegury, as investigações estavam acontecendo desde fim do ano passado. Os desvios estavam sendo em grande volume em relação as viagens diárias, principalmente entre o ex-presidente da Câmara e o motorista.

“Descobrimos que ele solicitava diárias normalmente para Goiânia em torno de duas diárias de cada vez, isso está em torno de mil reais, mas não faziam as viagens, eles permaneciam ao redor de Formosa ou na vizinhança, em fazendas e chácaras”, relata Chegury.

Os desvios identificados foram acerca de R$ 40 a 50 mil. O MPGO realizou o procedimento em um tempo curto, durante seis meses e pretendem aprofundar as investigações de outros períodos e desvios de servidores e agentes, que tenham feito da mesma forma.

As denúncias serão feitas nos próximos dias, sendo apresentadas pelo peculato a partir dos materiais coletados. Os investigados deverão responder por desvio público e falsidade ideológica.

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