Defesa Civil descarta novos alagamentos

Durante a época de chuva, comerciantes de Pirenópolis ficam apreensivos e com medo de terem prejuízos

Postado em: 16-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Durante a época de chuva, comerciantes de Pirenópolis ficam apreensivos e com medo de terem prejuízos

Marcus Vinícius Beck*

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Moradores de Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia, ficam apreensivos toda vez que o nível do Rio das Almas sobe. Com a última chuva forte, que ocorreu neste domingo (10), as águas aumentaram três metros, o que por pouco não foi suficiente para quebrar pontes e causar vários estragos. No entanto, o temor de que novas enchentes podem ocorrer nos próximos dias ainda não acabou totalmente, mas a Defesa Civil garante que não há “previsão de novos alagamentos”. 

Em contrapartida, os comerciantes estão apreensivos de que a água da chuva possa encobrir vias de acessos às lojas e supermercados da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, o nível do Rio das Almas aumentou três metros e que quase atingiu o centro de Pirenópolis. Com isso, a cidade está em alerta para novos casos de enchentes que possam ocorrer. Mas os Bombeiros dizem que já estão monitorando as áreas em que o rio passa e que podem oferecer riscos. 

Para as festividades de ano novo, porém, a expectativa é de que a cidade receba aproximadamente 18 mil pessoas. A orientação é de que algumas delas fiquem longe das áreas de risco da cidade. No entanto, algumas delas já estão pensativas quando a questão de presenciar e ver as comemorações de fim de ano irem por água abaixo, por conta da chance de novos alagamentos. 

O atendente de telemarketing, Raphael Ribeiro, 22, admite que está analisando se vale a pena ir a Pirenópolis passar o final de ano. Fã da cidade histórica, que é considerada Patrimônio da Humanidade, ele não destaca passar a virada de ano em Goiânia. “Entre ir a Pirenópolis e ver alagamentos, eu preciso ficar em Goiânia mesmo, com minha namorada”, confessa o atendente.

Alagamentos

As chuvas intensas são uma das marcas registras do fim de ano e, com isso, geram sinais de alerta. Em janeiro do ano passado, por exemplo, uma chuva intensa provocou alagamentos no Centro Histórico da cidade e nas áreas próximas ao Rio das Almas. Na época, o Corpo de Bombeiros disse que houve relatos de transbordamento do rio Alto do Bonfim, perto da igreja de mesmo nome. 

Os Bombeiros, ainda, chegaram a realizar um levantamento na manhã do dia 27 de janeiro de 2016, na região que foi alagada. Mas a enchente não chegou a deixar pessoas desabrigadas. Um funcionário de uma pousada da cidade disse que um carro chegou a ser arrastado pela correnteza do Rio das Almas. Porém, o Corpo de Bombeiros não confirmou a notícia, na época. 

Conjunto tombado

Pirenópolis conta com aproximadamente 240 imóveis centenários, e todos os monumentos do Centro Histórico foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1988. Outros 250 imóveis, que não são considerados patrimônios históricos, também fazem o turista ter a sensação de que está na época da colônia ao caminhar pelas ruas calçamento da cidade. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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