Casos de dengue, chikungunya e zika tem diminuição no Brasil

Incidência de casos de Zika teriam sido 92,1% menores

Postado em: 18-12-2017 às 18h52
Por: Guilherme Araújo
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Incidência de casos de Zika teriam sido 92,1% menores

Foi registrada uma queda entre os meses de janeiro e
novembro de 2017 quanto às notificações de dengue, febre chikungunya e zika
vírus, de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os números foram
comparados com os dados obtidos em 2016, ano em que o Brasil, assim como outros
países latino-americanos, enfrentou uma epidemia das doenças.

Os casos de zika foram 92,1% menores, e a taxa de incidência
passou de 103,9 por 100 mil habitantes no ano passado para 8,2 por 100 mil
habitantes em 2017. Descrita pelo Ministério da Saúde como “febril aguda,
autolimitada, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações
graves”, a doença é grave e já foram registradas mortes e manifestações
neurológicas, além de originar um dos problemas mais conhecidos de sua
propagação, a microcefalia.

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Aproveitando-se dos períodos da manhã e do fim da tarde, a
picada do mosquito hospedeiro, geralmente o Aedes aegypti, é a principal forma
de transmissão da Zika em regiões tropicais. Ainda não há um tratamento específico
para a febre do vírus, embora seja indicado o uso de acetaminofeno
(paracetamol) ou dipirona, para o controle da febre e da dor. Ainda não foi
desenvolvida uma vacina.  

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