Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Após liminar, Atlético Goianiense terá que remover cerca de praça no Setor Urias Magalhães

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), obteve uma cautelar nesta quarta-feira (20/06) para que o Atlético Goianiense remova uma cerca

Postado em: 22-07-2022 às 14h55
Por: Lorenzo Barreto
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A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), obteve uma cautelar nesta quarta-feira (20/06) para que o clube remova uma cerca de arame farpado localizada na praça do Setor Urias Magalhães em Goiânia. | Foto/Reprodução

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), obteve uma cautelar nesta quarta-feira (20/06) para que o Atlético Goianiense remova uma cerca de arame farpado localizada na praça do Setor Urias Magalhães em Goiânia.

Segundo consta no processo, no dia 14 de novembro de 2020, o Dragão teria firmado um contrato com o Município de Goiânia para reformar e revitalizar a manutenção de uma praça pública, por meio de programa “Adote uma praça”.

Moradores que vivem próximo do local fizeram diversas reclamações para DPE-GO pelo fato do clube ter “demolido as construções”. Segundo eles, o clube demoliu construções como equipamentos de ginástica, área de cooper, hidrômetro de água e estrutura de pit dog, o que limitou o acesso ao ginásio e cercou a área com arame farpado em toda sua extensão.

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“Ressaltamos que os moradores encontram-se privados da fruição do bem público, visto que a única atividade desempenhada pelo Requerido foi a demolição de construções (inclusive um pit dog que estava no local, instalações de equipamentos de ginástica, área de cooper, hidrômetro de água e padrão de energia do ginásio), e também a instalação de cerca arame farpado em toda extensão da área”, observam os defensores públicos no pedido.

Pela decisão do juiz, o clube tem cinco dias para remover o arame farpado e substituí-lo por material adequado. Esse também é o prazo para que o Atlético Goianiense apresente a documentação requisitada pela DPE-GO sobre o andamento de obras e do projeto Adote Uma Praça.

O diretor administrativo do clube, Marcos Egídio, conversou com a reportagem do O Hoje que explicou que a situação não é a que parece. Marcos conta que a área estava descuidada e abandonada – “Era uma área coberta por moradores de rua, lixo, bichos mortos e que causava muitos problemas ao bairro. O Atlético reivindicou a área ao município durante a gestão de Iris Rezende, e fizemos o projeto do campo de futebol, escolinha e revitalização dos equipamentos.”

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