Presidente do TJGO diz que responsabilidade deve ser da União

O Estado não tem condições de assumir sozinho esse papel”, observou, ao fazer referência ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

Postado em: 04-01-2018 às 10h10
Por: Kamilla Lemes
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O Estado não tem condições de assumir sozinho esse papel”, observou, ao fazer referência ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, comentou na última quarta-feira, dia 3, sobre o papel que o governo federal poderia assumir em relação ao custeio do sistema prisional. “Apesar de ser incumbência do Governo Estadual, não podemos culpá-lo. É uma responsabilidade que deveria ser da União, que tem força e recursos para assumir o sistema prisional. O Estado não tem condições de assumir sozinho esse papel”, observou, ao fazer referência ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

O magistrado e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Walter Carlos Lemes, realizaram hoje inspeção no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ao deixar o presídio, Gilberto Marques falou com a imprensa local sobre a falta de investimentos em cárceres que, em sua opinião, é nacional.

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De acordo com publicação do TJGO, antes de assumir a presidência do órgão, o desembargador esteve à frente da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás (CGJGO), onde liderou um levantamento inédito e completo sobre todas as unidades prisionais do Estado.

“Nossas equipes percorreram mais de 6 mil quilômetros e foram em comarcas nas quais havia apenas uma única cela. Repassamos todos os dados para as autoridades competentes. O STF, bem como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estavam cientes da situação”, informou o magistrado. 

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