Umidade em Goiás deve ficar abaixo dos 20% nos primeiros dias do mês

Ao longo de setembro, esta pode chegar a índices de emergência, como 12% ou menos

Postado em: 02-09-2022 às 08h38
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Umidade em Goiás deve ficar abaixo dos 20% nos primeiros dias do mês
Ao longo de setembro, esta pode chegar a índices de emergência, como 12% ou menos (Foto: Governo de Goiás)

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) informa que o Estado deve registrar umidade relativa do ar abaixo de 20% nos primeiros dias de setembro. Segundo a pasta, o tempo seco e as altas temperaturas podem causar ou agravar problemas de saúde como doenças de pele e infecções respiratórias.

Gerente do Cimehgo, André Amorim afirma que a chance de chover neste mês é pequena. “Podem ocorrer pequenas áreas de instabilidade devido a influência da passagem de alguma frente fria pelo Brasil. E as temperaturas continuam elevadas no período da tarde.”

De acordo com ele, a umidade relativa do ar pode cair ainda mais durante esses 30 dias. É possível, inclusive, que ela chegue a índices de emergência, como 12% ou menos.

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Atenção à baixa umidade do ar

A pediatra Maysa Carvalho afirma que a baixa umidade, agravada pelo acúmulo de poluição e poeira no ar, é motivo para cuidados redobrados com a saúde para crianças e adultos, principalmente para os que têm alguma doença alérgica, como rinite ou asma. “As vias aéreas ficam com o muco ressecado e, sem a sua proteção, aumentam as chances de infecção respiratória.”

Para ela, o momento é de aumentar a ingestão de líquidos para reforçar a hidratação. “É preciso ingerir bastante líquido e evitar fazer atividades físicas no horário entre 11h e 16h. É essencial umedecer as narinas, pode ser com soro fisiológico ou fazendo a lavagem nasal”, orienta.

Ela também sugere o uso de toalhas molhadas, umidificadores ou até mesmo deixar uma bacia com água no quarto. Segundo a médica, “isso ajuda a reduzir os efeitos negativos da baixa umidade”. Já em relação a pele, ela não recomenda banhos quentes. “É necessário hidratá-la [a pele], usar protetor solar e evitar se expor ao sol no momento de maior intensidade dos raios ultravioleta”, pontua.

Em caso, de desconforto respiratório, tosse que não melhora ou febre persistente, ela recomenda buscar um médico.

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