Quinta-feira, 28 de março de 2024

Inflação em Goiânia cai pelo segundo mês seguido influenciada pelos combustíveis

Segundo o IBGE, a segunda queda do IPCA em Goiânia no ano de 2022 foi explicada novamente pela queda dos preços dos combustíveis de veículos

Postado em: 09-09-2022 às 12h30
Por: Ícaro Gonçalves
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Segundo o IBGE, a segunda queda do IPCA em Goiânia no ano de 2022 foi explicada novamente pela queda dos preços dos combustíveis de veículos | Foto: Reprodução

Em agosto, a inflação em Goiânia caiu pelo segundo mês consecutivo influenciada pela queda no preço dos combustíveis. Conforme o boletim do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta (9/9), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve redução de 0,32% na capital.

A redução foi menor do que a de julho, quando a ‘deflação’ de 2,12% registrou a maior queda na série histórica iniciada em janeiro de 1991 para o município de Goiânia. Com isso, a inflação acumulada no
ano cai para 3,0% e o acumulado nos últimos doze meses fica em 7,5% na capital do estado.

Segundo o IBGE, a segunda queda do IPCA em Goiânia no ano de 2022 foi explicada novamente pela queda dos preços dos combustíveis de veículos, que tiveram redução de -9,74% em agosto, após ter variado -19,62% em julho.

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Com isso, o índice acumula queda de 23,83% no ano e de 15,91% em 12 meses. Entre os subitens, destaca-se a gasolina, que caiu 10,6% em agosto, acumulando -25,81% no ano. O etanol também caiu no mês, variando -7,77% e acumulando -25,3% no ano de 2022. O óleo diesel apresentou a sua primeira queda em 2022, variando -2,82%. Contudo, ainda possui acumulado positivo de 33,77% no ano e de 54,88% em 12 meses.

Redução no preço dos alimentos

O grupo Alimentação e bebidas apresentou uma tímida queda em agosto, de -0,06%. Entre os itens com maiores quedas, destaca-se o óleo de soja (-5,48%), o contrafilé (-1,89%), o pão francês (-1,30%) e o feijão carioca (-8,04%). Contudo, nenhum desses subitens compensaram as altas que tiveram no ano, apresentando acumulados positivos em 2022.

Ainda mantiveram aumentos, em agosto, a refeição (0,75%), o lanche (1,21%) e o leite longa vida (0,34%). Destaque para esse último que já acumula alta de 68,7% em 2022.

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