Profissionais da área da Saúde de Goiânia denunciam exonerações arbitrárias de gestores
No momento, os manifestantes tentaram a possibilidade de eleições diretas para a escolhe de novos profissionais
Trabalhadores e usuários das unidades de saúde mental do município de Goiânia realizam manifestação para denunciar a exoneração arbitrária das coordenadoras dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), da região Girassol e Noroeste , além da substituição ‘indevida’ de três gestores das unidades. O “Ato em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Rede de Atenção Psicossocial”, será realizado nesta quinta-feira (15), em frente ao Paço Municipal.
No momento, os manifestantes buscarão audiência com o prefeito e o secretário de saúde, a fim de protocolar junto ao Paço, um documento ao qual defenda o retorno das profissionais exoneradas, além da possibilidade de eleições diretas para a escolha de gestores em todas as unidades de saúde da capital.
“As pessoas foram nomeadas exclusivamente por apadrinhamento político. Não têm a menor competência e conhecimento necessário das unidades, não têm carreira comprometida com o SUS, não têm diálogo e nem sensibilidade para com as necessidades dos servidores e usuários e os seus vínculos humanos”, destaca a psicóloga Heloiza Massanaro, do Fórum Goiano de Saúde Mental.
Sobre os CAPS
Os Centros de Atenção Psicossocial – Caps são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário voltados aos atendimentos de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.
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