PM é preso acusado de crime sexual contra crianças, em Jataí

Os menores contaram aos guardas que Manoel teria passado a mão em seus corpos.

Postado em: 20-09-2022 às 16h15
Por: Lorenzo Barreto
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Manoel Pacífico de Oliveira, de 60 anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O capitão aposentado da Polícia Militar Manoel Pacífico de Oliveira, de 60 anos, denunciado por tentar estuprar um menino após enviar mensagens com convite para motel, foi preso suspeito de importunar sexualmente duas crianças em um clube de Jataí, no sudoeste de Goiás. Os menores contaram aos guardas que Manoel teria passado a mão em seus corpos.

Em nota, a Polícia Militar informou que em março deste ano Manoel foi submetido a um Conselho de Justificação, onde foi declarada a perda da patente de Oficial da Reserva Remunerada, sendo considerado indigno para o cargo. A PM informou também que encaminhou os autos do processo à Justiça e aguarda homologação da decisão.

“O suspeito alegou que estava só brincando com as crianças. Ele foi preso em flagrante. Agora o procedimento está no cartório para diligências”, disse o delegado.

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Essa é a segunda vez que Manoel é preso por crime sexual. Em 2021, ele foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por estupro de vulnerável e importunação sexual após trocar mensagens por celular convidando um adolescente de 12 anos para ir a um motel na cidade de Rio Verde.

O capitão da PM conheceu o garoto de 12 anos em um clube de Rio Verde em maio de 2021. No final de julho, o militar encontrou novamente com o garoto, que estava acompanhado do primo, de 19 anos. O oficial abordou o primo mais velho dentro do banheiro e disse que queria “ficar” com ele. O jovem pegou o telefone do capitão para “saber qual era a intenção dele”.

O primo mais velho e o oficial começaram a trocar mensagens. Em uma delas, o militar convida ele e o garoto de 12 anos para saírem. Em seguida, o jovem contou para a família, e o pai do garoto escolheu um posto de gasolina como o ponto do encontro. O capitão não sabia, porém, que seria monitorado pela Polícia Civil.

À época, após repercussão, outras vítimas denunciaram o policial. Conforme a Guarda Municipal, a ação do homem foi semelhante no clube de Jataí.

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