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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Morte

Mulher que morreu após tumulto da “picanha mito” tinha ido comprar carne para aniversário de sua mãe, segundo irmão

Yeda Batista da Silva, de 46 anos, tinha ido com a esperança de aproveitar a promoção

Postado em 4 de outubro de 2022 por Lorenzo Barreto

A mulher que morreu após passar mal durante um tumulto na entrada do Frigorífico Goiás tinha ido tentar aproveitar a promoção da “picanha mito” para comemorar o aniversário de 71 anos da mãe, conforme explicou um irmão da vítima

“Muito triste. Inclusive, a carne era para celebrar o aniversário da nossa mãezinha”, desabafou o irmão, que não quis se identificar.

Uma funcionária do Frigorífico Goiás afirmou que a empresa não vai se manifestar sobre o caso.

Yeda Batista da Silva, de 46 anos, tinha ido com a esperança de aproveitar a promoção “picanha mito” por R$22. A Polícia Civil de Goiás informou que, inicialmente, a morte teria sido registrado como morte acidental.

Foi solicitado exame cadavérico para verificar a causa da morte. O marido da vítima, que é bombeiro aposentado, disse que ela já tinha problemas circulatórios e que acabou sendo espremida na porta do frigorífico. Por isso, decidiu esperar pelo marido no carro.

Após voltar ao veículo, ele percebeu que a perna da mulher estava com um inchaço desproporcional, e que ela reclamava de muita dor. O casal voltou para casa e, após algumas horas, a mulher foi levada ao hospital para receber atendimento médico. A vítima foi transferida para uma unidade hospitalar especializada em angiologia, mas o problema era vascular e ela não resistiu.

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