Casos de chikungunya crescem e disparam alerta de epidemia em Goiás

Neste ano, até o mês de setembro, foram registradas 7 mortes e 3.676 casos confirmados em Goiás

Postado em: 05-10-2022 às 16h57
Por: Ana Bárbara Quêtto
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Neste ano, até o mês de setembro, foram registradas 7 mortes e 3.676 casos confirmados em Goiás | Foto: Reprodução

Devido o acelerado avanço de casos de chikungunya em Goiás, autoridades de saúde do estado acendem alerta para uma possível epidemia da doença. O boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) informa que, durante todo o dano de 2021, Goiás contabilizou 578 casos de chikungunya.

Neste ano, até o mês de setembro, foram registradas 7 mortes e 3.676 casos confirmados em Goiás, um crescimento superior a 500%. “Temos todas as condições biológicas e humanas para que a gente venha a ter uma epidemia de febre chikungunya no Estado”, disse Murilo do Carmo, coordenador de ações contra dengue, zika e chikungunya da SES-GO.

Segundo a SES-GO, não havia registros de pessoas contaminadas com a chikungunya dentro de Goiás. Ano passado, no entanto, 30 municípios confirmaram a presença do vírus e neste ano 79 cidades registraram a doença.

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“Esse ano Goiás recebeu um volume de chuva muito expressivo, muito além da média e isso acaba resultando em um crescimento da doença se a população não fizer a sua parte”, afirmou Murilo.

Com a chegada das chuvas no estado, a população necessita redobrar os cuidados referentes aos criadouros do mosquito aedes aegypti, que transmite dengue, cujo sintomas são parecidos.

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O que é chikungunya?

A doença pode ser chamada de febre chikungunya e é proliferada através do mosquito infectado. Ao ser picada pelo animal, a pessoa pode levar de quatro a sete dias para desenvolver sintomas.

Os principais sintomas são: dor muito intensa nas articulações, pele e olhos avermelhados, dor de cabeça, febre alta e até náuseas e vômitos. Atualmente, não há medicamentos específicos para o tratamento da doença.

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Prevenção

Para se proteger do mosquito, os moradores devem combater focos de água parada. Ações simples como evitar objetos que acumulem água, limpeza de calhas e vedar a caixa d’água, podem prevenir a circulação da doença.

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